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Fernando Haddad propõe as parcerias público-privadas como solução à falta de recursos públicos, estrangulados justamente pelo arcabouço fiscal. Tragédia em presídios estaduais mostra como essa peculiar forma de privatização pode ser perigosa
A redução dos juros, batalha encampada pelo presidente, é importantíssima, mas insuficiente. E não justifica a redução da capacidade do Estado e das políticas públicas na reconstrução nacional. Silêncio em relação ao arcabouço é preocupante
Fiel à bula neoliberal, Estado concedeu privilégios fiscais às elites e reduziu sua própria receita. Na ponta da despesa, BC alimentou o financismo com juros estratosféricos. Resultado: um país apequenado, porém com cada vez mais bilionários
Ela torna-se o grande consenso, abrangendo da esquerda à direita, da academia à imprensa, das rodas de especialistas ao bares. Nesse contexto, exige-se muita tática, independência, coragem e paciência para articular uma resposta crítica
Política fiscal de Haddad e BC “independente” são faces do mesmo bloqueio ideológico. Não adianta atacar os juros altíssimos, que engordam rentistas, se o próprio governo propõe mecanismo que retira do Estado a capacidade de fazer políticas públicas
Rentistas e bancadas fisiológicas do Congresso agem combinados para impor camisa-de-força a Lula 3. Haddad aquiesce e governo parece incapaz de reagir. Se aprovado, projeto pode frustrar reconstrução do país e ampliar desgaste da política
Governo avança em pautas sociais, mas derrapa na política fiscal. Cedeu ao “arcabouço” de Haddad, insiste na visão ultrapassada de superávit primário e furta-se em rever as metas de inflação, possível contraponto às sabotagens do Banco Central
Indicação do economista para diretoria do BC abre duas brechas. Uma é atuar no mercado de títulos da dívida e tirar o banco do reboque da Faria Lima. Outra é levar o Copom a reduzir a taxa Selic. Aí ele terá de enfrentar os interesses do rentismo
Setores do governo encampam a bandeira de “equilíbrio fiscal” para viabilizar o pagamento dos juros que alimentam o rentismo. Porém, retomar o desenvolvimento nacional exigirá evitar a tragédia de erros que é a austeridade
Os juros muito altos do BC convidam os capitalistas a multiplicar sua riqueza sem produzir. A taxa de investimentos despenca. A indústria e os serviços não se modernizam. Resultado: desemprego e trabalho cada vez mais arcaico e precário
Mudança no cenário político, que já era clara nas ruas, está nítida nas pesquisas. Mas Lula e a esquerda optarão por reconstruir um projeto de país, e fazer uma faxina no Congresso? Ou cederão à alternativa fácil de um acordo com o Centrão
Análise de iniciativas em 21 países mostra: é possível enfrentar o “império algorítmico” dos EUA. Apps colaborativos, software livre, “nuvem nacional” e provedores locais são alguns caminhos. Governo brasileiro é ambíguo: debate emancipação digital, mas contrata big techs
Tendência no STF, que julgará o tema em breve, é reconhecer a precarização sob o discurso de “liberdade econômica”. Exame da medida, em 40 países, mostra que ela desmonta as bases dos direitos trabalhistas. E quanto mais “autônomos”, menor o IDH
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