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Entre 2021 e 2024, pagamento aos rentistas cresceu 23% ao ano e saltou a R$ 836 bi — quase o triplo de todas as despesas em Saúde. Nenhuma despesa social teve avanço semelhante, mas a mídia “exige” de Lula cortes que atingem em cheio sua base
O papel do BC vai muito além de definir o patamar dos juros. Inclui regular os mastodontes que distorcem o mercado bancário e de crédito e frear a captura dos bancos públicos pelo financismo. Porém, ele jamais agiu nesta direção. Vem aí uma nova direção
Lula será candidato forte à reeleição em 2026. E no Banco Central, seus indicados terão maioria folgada de janeiro de 2025 em diante. Inquieta, a turma da bufunfa, que controla o sistema financeiro e à mídia, mostra que tentará enquadar o presidente
Além da subida da popularidade de Lula, pesquisa Quaest mostra: população não engole o discurso de “austeridade”. Maiorias rechaçam o arrocho, juros altos e interferências do “mercado”. E ensinam governo e movimentos: pauta econômica ainda é central
Presidente do BC nem deixou o cargo e já é cotado como um “novo Paulo Guedes” da oposição. Sem ele no cargo, Lula tem a chance de conter as imposições da Faria Lima. Mas reorientar de fato os rumos econômicos exige revogar o arcabouço fiscal
Um Procurador da República põe o dedo na ferida: Banco Central dá aos operadores financeiros direito e o poder de decidir a taxa de juros que os beneficiará – com bilhões… Pode haver maior sinal de uso do Estado para fins privados?
Nomeado por Bolsonaro, Roberto Campos Neto pensa que é preciso dizer não ao governo federal e ao Congresso. Ou seja: o voto popular não tem primazia. Mas é bem afável com o rentismo, que vampiriza as riquezas do país e dita as políticas monetárias
Mudanças cosméticas na Selic, uma das maiores do mundo, não contribuirão para o desenvolvimento nacional. Reorientar a política monetária é tarefa urgente, a qual Lula não pode mais se furtar. E fim da maioria bolsonarista no BC é estímulo a essa guinada
Pouca margem para alterar as metas da inflação beneficia apenas o rentismo. Coloca uma camisa de força na economia brasileira. E aprofunda as desigualdades. Fim do mandato do atual presidente do BC, indicado por Bolsonaro, é chance de virada
Brasil reduziu o desemprego, porém estatísticas camuflam os “empregos porcarias” em um mercado desregulado: trabalhos intermitentes, de baixos rendimentos e péssimas condições – retrato de 50% do total da força de trabalho do país
Aprovado na Câmara, projeto obriga, enfim, plataformas a contribuir com o audiovisual. Mas desvirtua o modelo que promoveu inovações e pluralidade no cinema brasileiro. Corporações podem escolher onde aplicar boa parte dos recursos – inclusive, nelas próprias
Mundo eurocêntrico, responsável histórico pela crise, quase não reduz emissões. Quer comprar, num “mercado de carbono”, o direito de poluir. E recusa-se a financiar as tarefas de mitigação. Três pontos cruciais para compreender a COP30
Cresce pressão por respostas concretas, depois de a temperatura subir mais de 1,5ºC em relação à média pré-industrial. Sabotagem dos EUA, ausência de recursos financeiros e retórica sem compromisso tornam a conferência um espelho da crise de governança global. Haverá virada?
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