Popularidade de Lula pode ser abalada com a busca frenética pelo déficit zero. Os cortes em programas sociais já começaram. Mas o financismo é poupado e os R$ 2,9 trilhões em calote tributário, a maior parte de corporações, estão fora do radar
Desastre no Sul mostra que há recursos, ao contrário do que apregoa Haddad. É uma oportunidade para reconstruir o país com justiça climática e geração de empregos. Mas apenas liberar recursos ao estado não mitigará esta calamidade nem as futuras
“Botar a casa em ordem”, para o ministro, significa acabar com o déficit mesmo às custas de cortes na Saúde e Educação. Mas o que pesa nas contas públicas são os R$ 5 trilhões que o Tesouro pagou em juros, na última década. Neste vespeiro, ele não quer mexer
Déficit zero não é solução para a reconstrução nacional: é preciso robustos investimentos nas áreas sociais. Lula parece já ter-se convencido disso, mas Haddad insiste em meta tola. Alterar a lei de diretrizes orçamentárias é urgente