Só em SP, equipes para o atendimento emergencial foram reduzidas em 30%. Espera média saltou de seis para 15 horas. Subsidiárias foram terceirizadas e sistema de “comando e controle” foi extinto. Tarifas aumentaram. Não é hora do Estado assumir empresa novamente?
Apagões seguidos. Descaso. População revoltada. Surgiram condições políticas inéditas para questionar corporação italiana que distribui energia em São Paulo. Governo federal tem meios legais para começar reverter política de privatizações
Em SP, apagão durou quase uma semana em diversos pontos da capital. Mas no extremo Sul, não foi a primeira vez: média de cortes é 8 vezes superior à região central, com até 15 horas de espera. Atendimento precário é regra, e Enel faz o mínimo necessário
Integrado e público por décadas, sistema elétrico brasileiro foi privatizado e desmembrado por FHC. Lula aceitou a financeirização total. Apagão revela gigantesco castelo de cartas, em que corporações nada produzem — apenas traficam contratos