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Há três décadas, empresa de Jeff Bezos é um emblema do capitalismo tardio e seus retrocessos. Devastou as livrarias e o comércio de rua, fez regredir as cidades e subjugou o trabalho. Seu novo projeto é eliminar meio milhão de ocupações
Maior hidrelétrica do país entra na agenda de domínio digital dos EUA, que exige eletricidade abundante para seus datacenters. Por isso, Marco Rubio já anuncia interesse norte-americano às custas de infraestrutura alheia, energia barata, impactos ambientais e soberania enfraquecida
É a lógica do “aluguel perpétuo”. País investe bilhões para armazenar dados públicos em corporações estrangeiras. Em uma cadeia opaca, intermediários invisíveis impedem auditorias e blindam big techs. Setor educacional é um dos mais capturados
Economista faz diagnóstico da revolução digital, em que riqueza é mero sinal magnético. Como sistema de dreno financeiro, com proprietários ausentes, captura dados e patentes? Que danos socioambientais e vítimas já causaram – tudo com remunerações fabulosas e livres de impostos?
Abastados como nunca, porém impotentes para enfrentar o declínio de seu país, bilionários já governam sem intermediação. Ao fazê-lo, expõem a miséria e o beco sem saída do capitalismo rentista. Falta saber como decapitá-lo
Um clique no aplicativo, e pronto. Mas, nos bastidores das plataformas como o Mercado Livre, Shopee e Magalu, o tempo é comprimido e as metas são desumanas. E assim avança a “subjetividade logística” em tempos de consumo urgente
Assim como capturaram a internet, megacorporações querem submeter a inteligência artificial a seus negócios. Em contra-ataque, Estados e sociedades devem definir o que querem da nova tecnologia – antes que o mercado o faça…
Há mais que afinidade ideológica no alinhamento dos CEOs das Big Techs a Trump. Quem liderar a revolução tecnológica definirá as relações sociais futuras. Eles querem impedir a China de articular uma alternativa não-capitalista
Empresa de Elon Musk perdeu espaço, mas outra big tech estadunidense tenta colocar as mãos sobre os dados digitais brasileiros. País tem condições de reagir: possui satélite e de uma rede de instituições capazes de garantir autonomia. Há uma janela de oportunidade
Num mundo de que querem desertar, bilionários como Bezos já não buscam só dinheiro. Desejam suas fixações juvenis. Colonizar o espaço. E a mais nova: superar a morte, por meio de resets celulares que os farão os faraós contemporâneos
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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