Escritor francês mostrou, sem arroubos, a moralidade burguesa que tenta ocultar o ódio de classe. E, para adentrar salões chiques, sugere, até pessoas de talento, como escritores, abdicam de si. Mas a hipocrisia sempre é revelada pelos detalhes…

Em novo livro, filósofa provoca: são tempos de pensar grande. Luta antineoliberal precisa ir além do combate da mercantilização das condições de vida. E sugere uma terceira dimensão: uma nova aliança entre emancipação e proteção social

Um pensou o Brasil pelo Estado – o outro, pelas relações sociais. Mas ambos buscaram compreender os obstáculos à modernização nacional – pela “nova dependência” ou “imperialismo” – e o papel do intelectual em um projeto de país

Nas últimas décadas, a sociedade civil se organizou. E, na luta contra a seca, conquistou importantes políticas públicas pelo direito à terra, de acesso às cisternas e fomento à agroecologia. Experiência pode inspirar outras regiões a construírem seus próprios caminhos…

Um dia nossos segredos serão revelados mostra um triângulo amoroso no campo, entre um casal jovem e um quarentão solitário. Mas o pano de fundo é o mais instigante: a Alemanha após a Queda do Muro, quando o “arcaico” é devorado pelo capitalismo

Em Gaza, a sinfonia da morte. As “universidades operacionais”, segundo Chauí. O pós-desastre do RS à luz da Economia de Francisco. García Márquez e a América Latina de solidões. Leia a edição desta quarta-feira em Outras Palavras

Rafah é o último refúgio e as bombas são a morte que chove do céu. Centenas de milhares fogem – tentativa patética para Israel. Não há mais código moral: o genocídio é sua redenção. A humanidade, indiferente, não vê sua própria ruína

País asiático é o mais pressionado pela defesa comercial do Brasil, mas sem “protecionismos”, como fazem os EUA. Objetivos são parcerias justas que fomentem avanço tecnológico nacional. Cooperação no setor de carros elétricos pode ser um passo para isso

O chamado do Papa por “realmar a economia” pode inspirar a reconstrução – do estado e do Brasil – quando as águas baixarem. Isso exigirá um novo pacto social baseado no protagonismo do Estado, na solidariedade e na coragem de enfrentar o capital predador

Escritor colombiano, morto há dez anos, abraçou a solidão – do amor, do poder e da memória. E também de um continente aviltado. Mas viu mais que desolação: uma jornada mágica de um povo em busca da segunda oportunidade para se construir