São Paulo: como serão as novas ciclovias
Começa implantação dos 400 quilômetros que podem tornar cidade amigável às bicicletas. Qual sua concepção, por que têm enorme relevância
Por Willian Cruz, no Vadebike
Publicado 30/06/2014 às 19:12
Começa implantação dos 400 quilômetros que podem tornar cidade amigável às bicicletas. Qual sua concepção, por que têm enorme relevância
Por Willian Cruz, no Vadebike
Quase de forma simultânea ao anúncio de 400 km de novas ciclovias em São Paulo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sinalizou a primeira delas, no centro da cidade, na primeira semana de junho. A via exclusiva segue o novo modelo proposto pelo órgão de trânsito: uma faixa à esquerda, separada com tachões e “balizadores” (pequenos pilares). Apesar da descrença de parte dos cidadãos, cansados de promessas que não se concretizaram, a iniciativa tem recebido elogios nas redes sociais.
No sábado 7 de junho, o prefeito Fernando Haddad e o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, vistoriaram a estrutura, que segundo a Secretaria de Transportes tem 1,4 km de extensão total. O traçado liga o Largo do Paissandu à Sala São Paulo, no Centro Cultural Júlio Prestes, e foi percorrido de bicicleta por prefeito e secretário, acompanhados por ciclistas e imprensa. O Vá de Bike estava por lá para acompanhar a vistoria.
A iniciativa de se criar estrutura para os ciclistas de forma abrangente e interligada é ótima, não há dúvidas. E isso deve ser feito com urgência, tanto para proteger os cidadãos que já se locomovem em bicicleta quanto para estimular outros a migrarem para esse modal.
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Parabéns ao prefeito Fernando Haddad e ao secretário Jilmar Tatto, pela coragem de começar a mudar a mobilidade, o jeito de circular na cidade de São Paulo. São através dessas iniciativas, que aos poucos, os motoristas de ônibus, carro e caminhões, irão começar a respeitar e a ver que os ciclistas tem tanto direito quanto eles á CIDADE.
Os carros deveriam ser proibidos de circular pelo centro. Seria uma maravilha ver as avenidas cheias de ciclistas se deslocando para ir ao trabalho, às compras, ou simplesmente curtindo as inúmeras possibilidades de entretenimento que o Centro oferece.
Eu só lamento, esse tipo de projeto, não ter inícios nas periferias da cidade, sempre centro e jardins com privilégios de politicas públicas, justamente para aquele, que na escala de necessidades, não se encontra no topo, e poderia esperar um pouco mais.