Cidade Eletronika e a ocupação das ruas em Belo Horizonte
Seguindo tendência das grandes cidades, festival incentiva a retomada do centro da capital mineira com música, debates e oficinas.
No BaixoCentro
Publicado 20/09/2012 às 11:39
Seguindo tendência das grandes cidades, festival incentiva a retomada do centro da capital mineira com música, debates e oficinas
No BaixoCentro
Entre os dias 3 e 9 de setembro, rolou em Belo Horizonte o Festival “Cidade Eletronika“.
Patrocinado pela Vivo, o festival trouxe três focos de atividade: Laboratório, espaço de debate e prática da apropriação consciente do espaço urbano; Quarteirão, dedicado a shows de música eletrônica, e oQuintal, que mais nos interessa aqui, um espaço de resgate do espaço de permanência e convivência.
O Quintal fechou uma quadra da rua Sapucaí, centro de BH, e trouxe gramas, piscinas de plásticos e areia, shows e performances de música eletrônica, feira de vinil, banhos de mangueira, comes e bebes – dentre outras atividades lúdicas que tornaram o evento muito próximo, em clima e conceito, ao que foi a ocupação do Minhocão no último final de semana do Festival BaixoCentro.
A região escolhida está no centro de uma espécie de revitalização do centro de BH. O Viaduto Santa Teresa e a Praça da Estação são lugares de duas manifestações importantes da cidade: o Duelo de Mcs, que completou 5 anos em 2012 e leva centenas de pessoas a um palco embaixo do viaduto; e a Praia da Estação, um movimento de reação à proibição de ocupação das ruas realizada pelo atual prefeito, Márcio Lacerda.
Dá uma olhada no vídeo abaixo sobre a Praia da Estação e em algumas fotos do Quintal do Cidade Eletronika:
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Mais outras duas indicações desde BH: a primeira é o Manual Prático para transformar o barranco do seu bairro em uma praça divertida – http://ruaarduinobolivar.
A segunda é a publicação do Pet de arquitetura da UFMG chamada Parahyba. A segunda edição, sobre “genialidades cotidianas”, que tem um interessantíssimo mapa de circulação de ambulantes: qual o trajeto que percorrem, se a pé ou de bibicleta, ou ônibus, etc. Uma cartografia pessoal que pode ser muito interessante nessa era dos mapas. Uma pena que essa edição não está disponível na rede, mas a primeira, também interessante, dá pra ler online: http://editorialpet.