PÍLULAS | Leitos de UTI criados para a covid tornam-se parte do SUS

• Mais leitos de UTI no SUS • Contra o ataque de garimpeiros aos xipaya • Recursos fiscais para ampliar preservação ambiental • Para compartilhar dados sobre florestas • Vida na terra há 4,3 bilhões de anos •

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Iniciativa do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do ministério da Saúde passou para o SUS 6,4 mil leitos de UTI na assistência médica de alta complexidade. A capacidade hospitalar foi ampliada para enfrentar a emergência pandêmica. Cerca de 26 mil leitos teriam sido habilitados dessa maneira, registrou a Agência. Também houve reajuste (após uma década, diz o texto) nas diárias de leitos tipo II de R$ 478,72 para R$ 600, e os de tipo III, de R$ 508,23 para R$ 700.


Associações científicas denunciam ataque aos xipaya

“Fato gravíssimo”, a invasão por garimpeiros armados do território do povo Xipaya, a cerca de 400 km de Altamira, na região sudoeste do Pará, causou “imensa preocupação” à Abrasco, ABA, ANPOCS, SBPC e SBS, que repudiaram a agressão em nota. “O ataque também ocorre ao final da maior mobilização indígena em Brasília, o ATL-2022, na sua 18ª edição e após a publicação do Relatório da Associação Indígena Hutukara, Yanomami sob Ataque, com denúncias das ações ilegais,  destruição ambiental, abuso e a violência contra as mulheres e adolescentes Yanomami, assediadas e violentadas por  integrante do garimpo pela troca de alimentos por sexo com os garimpeiros    ”, segundo nota publicada no site da Abrasco.


Como ampliar preservação ambiental com recursos fiscais  

Estudo mostra que estímulos públicos tiveram efeito positivo em 1.467 municípios brasileiros, em seis estados, entre 1987 e 2016, segundo pesquisadores da USP e da universidade Duke, nos EUA. Mas é preciso tornar os resultados mais efetivos. A ideia foi transferir parte do Icms (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para aumentar a área de regiões protegidas. A análise dos resultados é complexa e o estudo indica que precisa ser refinada para orientar melhor maneira de aplicar os recursos aplicados.


Por um novo modelo de compartilhamento de dados sobre florestas

Cientistas de 27 instituições defendem um “acordo radicalmente novo” para mais abertura e transparência sobre as informações florestais, fundamentais para o monitoramento e até para a construção de políticas de preservação da biodiversidade. Segundo informou a Agência FAPESP, esse é um dos principais pontos colocados em debate em artigo de opinião publicado na revista Nature Ecology and Evolution e assinado por 25 pesquisadores de 27 instituições e universidades de vários países, entre elas quatro brasileiras. A necessidade, segundo os pesquisadores que lideram a proposta, é chamar a atenção para as condições de trabalho desiguais de quem trabalha em campo de pesquisa e que gera esses dados, pois eles não dispõem de acesso aos mesmos treinamentos, infraestrutura e recursos.


Evidências da possível forma de vida mais antiga da Terra

Cientistas acreditam ter encontrado pistas de micróbios, em microfósseis, localizados perto de fontes hidrotermais no Quebec, Canadá, e que poderiam estar prosperando apenas 300 milhões de anos após a formação do planeta – e pode ser a evidência mais forte de que a vida começou muito antes do que se supõe. Se confirmado, sugeriria que as condições necessárias para o surgimento da vida são relativamente básicas. “Se a vida é relativamente rápida para surgir, dadas as condições certas, isso aumenta a chance de que exista vida em outros planetas”, disse Dominic Papineau, da University College London, que liderou a pesquisa. A datação científica nas rochas sugere que esses microfósseis teriam, possivelmente, 4,28 bilhões de anos. Antes disso, os mais antigos relatados datavam de 3,46 bilhões a 3,7 bilhões anos atrás.

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