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Novos senhores do mundo capturam, além da riqueza material, a subjetividade das populações. Que práticas sociais antissistêmicas podem vencê-los, ao usar a “nuvem” para favorecer o compartilhamento e tornar desprezível a acumulação?
Incidente que impactou o mundo em 18 e 19 de julho é um exemplo de catástrofe algorítmica. Amazon e Microsoft detinham, em 2021, 60% das nuvens de dados globais. Caso mostra nível de chantagem que big techs podem infringir sobre estados nacionais
Contribuições para o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. Estrutura de Estado conectada e recursos naturais dão vantagem ao Brasil. Porém, faltam cientistas, investimentos públicos e cooperação internacional. Quatro ações são essenciais para superar estes entraves
A distinção entre sofrimento e doença é básica na saúde mental. Mas a medicina digital e sua promessa de eficácia poderiam reduzir a métricas a subjetividade? Como pensar prevenção, evidências e valores humanos em meio aos avanços tecnológicos?
Chega em boa hora a iniciativa do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. Mas em sua versão preliminar falta audácia para produzir modelos próprios. País fica reduzido à produção de aplicativos. E ainda falta proteger dados públicos estratégicos
Pequim adianta-se ao resto do mundo e começa aplicar lei que dá transparência à circulação das informações geradas em rede – e as regula. Usuários e o conjunto da sociedade se beneficiarão – para desgosto das Big Tech dos EUA. No Brasil, tramita projeto com igual sentido
Viagem às entranhas dos aplicativos. Em suas múltiplas camadas, impõe-se a lógica do cognitivismo liberal. A captura do trabalho coletivo se faz em anestesia — por meio de constantes estímulos, recompensas e produção dirigida de dopamina
Sequestrada pelo interesse egoísta do capital, nova tecnologia não impulsiona economias, nem eleva a produtividade. Apenas aliena o trabalho e concentra riquezas. Tudo pode mudar, numa ordem social voltada para o bem-estar comum
Como um Prometeu contemporâneo, ele revelou os segredos do grande poder político e econômico. Resposta do sistema: lançá-lo aos infernos e converter a internet em vigilância, egos e banalidade. Sua trajetória precisa inspirar um resgate
Mercado global de IA vive enormes disparidades e manobras contratuais para enfraquecer a concorrência. Países como a Itália ensaiam alternativas ao domínio das big techs. Brasil tem posição privilegiada para criar musculatura nesta disputa
No século XIX, ele já havia descrito a alienação – um fenômeno que se agigantou e agora nos oprime como nunca. Talvez dissesse, diante do capital contemporâneo: “Corporações querem espoliar nossos cérebros, mas podemos retomar o controle”
Num evento acadêmico, obra de Carl Schmitt, o “filósofo nazista”, torceu narizes. Goste-se ou não dele, suas análises sobre o poder seguem afiadas. O que isso diz sobre o rechaço a ambiguidades? E àqueles que nos obrigam a pensar o que preferíamos esquecer?
Haveria uma psicanálise popular? Isso importa? Afinal, a criação de Freud é um palco de disputas políticas e sociais. Nem revolucionária, nem elitista por natureza – mas aquilo que escolas, instituições e coletivos fizerem dela. Aí estão a chave (e o incômodo) para entendê-la…
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