O sonho de viver em comunidade sai do papel. Entre o mar de montes e as matas, tijolo por tijolo ecológico, minha sala-ateliê será redonda tal a abóbada celeste. Respiro ar puro. E neste domingo, poderemos expirar outro futuro
Sobem mais e mais prédios na metrópole: roubam o horizonte, encurtam o espaço, aceleram o tempo e apagam as estrelas. Mas, feito pião, a vida rodopia entre (e para além) destes mundos e fundos imobiliários. E, num mar de morros, outro viver começa a sair do papel…
Na Ecomunidade, a matéria de que são feitos os sonhos se metamorfoseou, está pronta a “sair do papel”. Vemos as ruas riscando o morro, as matas que crescem. Contrasta com o pesadelo atual do Brasil. Mas vem a lua – nos banhar de esperança