O que é essencial a um projeto pós-capitalista: os traços acidentais com que nascemos ou os princípios que prezamos e defendemos? A resposta parece óbvia, mas uma crítica mal-informda ao Iluminismo deixa parte da esquerda confusa
Como a emergência de um país que rejeita dogmas neoliberais, e está construindo o Comum, pode sacudir um Ocidente às voltas com desigualdade, estancamento econômico, devastação ambiental e fascismo. Crônica de uma viagem
Precarização massacra o corpo e a mente e o desemprego é gatilho seguro para a ansiedade e depressão. E se o Estado redistribuir recursos capazes de dispensar as jornadas massacrantes e promover o bem-viver, a saúde mental e o cuidado?
Crise do neoliberalismo desperta, em todo o mundo, busca de novas teorias. Elas zombam do culto à cobiça e falam em igualdade, volta do Estado, missões sociais e repeito á natureza. Quem as defende? Por que a mídia brasileira omite este debate?
Vista antes como conservadora e burguesa, ela pode criar sensibilidades criativas e antissitêmicas — e ser chave para o bem viver e a cooperação. Diante de um mundo gris, é preciso novos vínculos afetivos e eróticos; nem repressores, nem coisificante
No Ocidente, os dogmas tardam a cair, mas o lucro e o mercado já não podem organizar a vida e a produção. É preciso investimento público, planejamento e redistribuição global de riquezas. Economista italiana aponta caminhos
Ressurge, 50 anos depois, o movimento por Nova Ordem Econômica Internacional. Pensadora indiana sugere três eixos para construí-la: o Comum; uma relação desalienada com a natureza e um arranjo geopolítico que dispense um hegemon
Proposta terá dois pilares: clubes sociais, que coordenarão a venda e o autocultivo para os associados; e lojas especializadas. Importação e exportação serão proibidas por enquanto. Ideia pode ser ampliada a outros países europeus
A chuva retardou os planos de construção da casa. Um transtorno… não! As águas caem e revigoram a natureza e alimentam um rio de reflexões. E inspiram uma conversa inaudita entre Kopenawa, Krenak e Baudelaire: embriague-se!