Trilhões são impressos agora, para salvar o cassino financeiro, bancos e corporações. Uma ínfima parcela socorre as maiorias. Tudo poderia ser diferente. Mas, presas ao que Marx enxergou em seu tempo, esquerdas relutam a entrar na disputa
Não são os tiozões agressivos de verde-amarelo que amparam o capitão – e sim a elite de punhos de renda dos mercados financeiros. Mas o presidente sobreviverá à dissidência da Globo? E que a esquerda poderia fazer, em meio à disputa?
Outras Palavras propõe esforço coletivo para entender como se organizará a sociedade, depois do túnel em que entramos. O “normal” não voltará; a superação do capitalismo, ou enorme retrocesso, são possíveis; dependerá do que fizermos agora
As condições de governo do presidente ficarão abaladas. Mas vale defender Moro, ligado ao neoliberalismo e aos EUA? Um terceiro caminho – um programa de emergência associado ao Fora, Bolsonaro! – abre esperanças em meio à pandemia
Presidente é muito mais frágil do que tenta parecer, mas apoia-se na timidez e desarticulação da oposição. Para colocá-lo na defensiva, e expor os fracassos do governo, é preciso contrapor um programa alternativo de emergência
Enquanto o Brasil debate as tolas provocações de Bolsonaro, avançam, em todo o mundo, pesquisas reais sobre tratamentos. Questão crucial: é justo permitir que mega-corporações decidam que medicamentos serão produzidos — e a que preço?
Neste exato instante, dois movimentos opostos estão pleno curso, em alta velocidade. O 0,1% mais rico tenta ampliar seu controle sobre todo tipo de poder. Em contrapartida, as redes de solidariedade sugerem um mundo livre da ditadura dos mercados
Proibir demissões. Adiar vencimento das contas dos serviços públicos. Determinar aos bancos que financiem, com juros módicos e tabelados, prestações e boletos. Para proteger a maioria em tempos de crise, é preciso fazer o inusual