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Governador de SP sintetiza possível distopia de implosão do Estado social e violência policial, legitimados pela religião – visando proteger as “ilhas de riqueza”. Conversamos com o jornalista e cientista político da USP, Bruno Paes Manso
Governador de SP sintetiza um dos possíveis futuros da ultradireita: implosão do Estado social e truculência policial, legitimados pela religião. Com o avanço das desigualdades, estes fatores serão cada vez mais necessários para proteger as “ilhas de riqueza”
Um guia para entender as eleições de deputados para o Parlamento Europeu, que se encerram no domingo. Não há debate real sobre futuro do continente, e países perdem-se em picuinhas locais. Espaço para a ultradireita está mais aberto do que nunca
O flerte dos barões de mídia com a democracia terminou. Agora, eles voltam a se aliar aos rentistas e à lumpem-burguesia, em busca de políticas do chorume, que abram as portas para sua rapinagem. Por isso, são vãos os agrados de Lula ao poder econômico
A história ensinou: reserva política das elites, autoritarismo é a sua escolha tática. Grande mídia clama pelo “bolsonarismo moderado”, dando voz para figuras que se afastam do grotesco, mas que ainda derramam sangue, como o governador de SP
Falta de políticas sociais – principalmente para moradias – faz disparar os preços dos alugueis. Insegurança é capturada pela extrema direita, com discurso de ódio aos imigrantes – e pode levá-la a uma grande vitória nas eleições do Parlamento europeu
Usinas de fake news estão a pleno vapor, mobilizando “idiotas úteis” na internet. Evocam liberdade de expressão, quando contestados. Marquês de Sade pode ajudar a entendê-los: pervertido pelas elites, o sujeito livre é amoral, violento e fascista
Apesar da tutela do agro e bancos, “projeto motosserra” do presidente argentino começa a ruir: perde apoio no Congresso, na classe média e dos governos de províncias. E, nas ruas, população precarizada mostra que resistirá aos desmontes
A espetacularização da dor, como ocorria nos anos 90, parece ter dado lugar às fake news. Velhas mídias distorcem fatos e redes bolsonaristas convertem solidariedade em ódio. Neste contexto, quais os caminhos para construir uma eficiente comunicação pública?
Ultradireita soube usar a comunicação para atacar um valor essencial: o pertencimento coletivo. Movimentos sociais precisam recuperar o protagonismo das ruas. E o principal trunfo é o resgate da participação social e do sentido de Comum
“Guerra às drogas”, exportada ao mundo na Era Reagan, é capitalizada pela ultradireita brasileira – assim como por Trump, contra a Venezuela. O que falta para enfrentar os preconceitos e apontar que a legalização é indispensável para desmontar o crime organizado?
Altivez do presidente contra tarifaço de Trump tem outro lado: proteção aos exportadores de bens primários e “livre-mercado” com outras potências, o que alarga nossa dependência. Em resposta ao patriotismo de fachada do neofascismo, é preciso outra política externa
Numa guerra que já matou centenas de milhares, proposta de Washington e Moscou é a saída realista. Zelensky, mergulhado em corrupção, reage. Europeus agitam a “ameaça russa”, para tentar ocultar sua própria mediocridade e inação
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