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Dou uma volta de bicicleta por São Paulo e suas contraditórias paisagens pós-covid. Enquanto contávamos cadáveres, o novo normal se impôs para manter a máquina do capitalismo. Como rasgar a normalidade e, por trás dela, encarar a mudança?
“Apagão do Facebook” escancara tendências do capitalismo: a captura do tempo livre pelas novas tecnologias como forma de massificar a alienação — e explorar, ainda mais, o trabalho. Assim, busca se reciclar e remodelar noção de real e virtual
Novo livro de Anselm Jappe trama marxismo heterodoxo com psicanálise e sugere: ao reduzir tudo a valor, sistema apaga as nuances do mundo e forma sujeitos hipernarcísicos – mas solitários e impotentes. Aí pode estar brecha para desafiá-lo
Negacionismo respinga nas redes sociais de várias aldeias. Frente o desmonte da Saúde Indígena, visa desacreditar vacinas e “vender” kit-covid. Entre os xinguanos, mortalidade foi três vezes maior. Estaria o Gabinete do Ódio por trás desta escalada?
Filósofo sul-coreano aponta: telas tornaram-se mescla de confessionário e conexão ininterrupta com o trabalho — e distopia neoliberal perfeita. Retorno às complexidades do mundo exige conexões reais com a diferença do outro
Olhar racionalista sobre o pensamento pós-moderno. Para um tirano reinar, não é preciso proibir a crítica: basta disseminar o culto às subjetividades e à fragmentação — e a resistência se tornará mera performance inepta
Misto de discriminação étnica e aos empobrecidos, povo cigano é alvo de violências históricas. No Brasil, isso se expressa desde o apagamento estatístico à “vingança coletiva”. Silêncio sobre o assunto mostra seu enraizamento na sociedade
Novas turbulências financeiras reavivam um debate atualíssimo: a emissão de moeda pelos Estados tem o poder de lubrificar as engrenagens travadas do sistema e evitar seu colapso? Ou alivia o mal hoje para agravá-lo amanhã?
Nas ideias do pensador alemão, chaves para entender as lógicas do gabinete do ódio. Ao mobilizar tendências subterrâneas, ele visa transformar fissuras sociais em virtudes – e, assim, insuflar “disposição para o medo” frente a sua agonia e contradições
O debate público também é arena do psicanalista. Seu foco não pode se restringir aos processos psíquicos do indivíduo; deve reconhecê-los também na sociedade. Sua ética, quando subversiva, é em si um posicionamento político
Outra vez, um avanço tecnológico engendra sonhos e pesadelos. Há algo por trás deles: a crença alienada de que problemas da humanidade podem ser resolvidos por meio de cálculos “científicos” distantes dos dramas e conflitos da vida social
Modelo extrativista está se esgotando – e é preciso pensar na construção de uma economia informacional e ecológica e nas estruturas sociais correspondentes. Riqueza boliviana vai além de gás e lítio: está na capacidade de agência (e cultura de resiliência) da população
Medida Provisória amplia a tarifa social na conta de luz. Também cria um mercado supostamente “ livre” de energia, que financeirizará um bem essencial. Uma política híbrida – sócio-desenvolvimentista e neoliberal – dará certo?
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