Passados cinco anos do massacre em Paraisópolis, que segue sem julgamento, estudo analisa duas décadas de ações letais contra jovens periféricos. E mostra: embora sistemática, perseguição à cultura das quebradas permaneceu oculta até a “operação” que matou 9

Alguns temem que contrariar corporações militares desestabilize governos. Por isso, elas se autonomizam, colocando em risco a democracia. É hora de outra concepção de Defesa, que dê fim à insubordinação e aos intentos da caserna de “moderar” o poder civil

A tese de onipresença do PCC exige cuidado. Até que ponto chega a sua influência? Como definir uma facção em evolução permanente? O que o assassinato de empresário em Guarulhos revela sobre o crime na elite paulistana?

Mais agro, menos clima. Governador veta a inclusão da educação climática no ensino e anuncia programa de recrutamento para a “juventude rural”. Movimento retoma agenda negacionista do “Escola Sem Partido”, com forte lobby mobilizado pelo setor

O endosso dos chefes militares aos acampamentos bolsonaristas. A naturalização da ideia de ruptura institucional. As declarações para intimidar o campo democrático. O papel da mídia comercial. Uma síntese da relação entre Forças Armadas e golpismo, para além do inquérito da PF

Parado no STF, estudo do projeto atropela os povos indígenas e pode repetir os erros de Belo Monte. Impactos são cumulativos. Ferrovia reduz área de preservação e gera corrida por leilão de concessão antes do licenciamento. Comunidades prometem endurecer protestos

O indiciamento de militares golpistas suscita muitas reflexões. Pode haver reações violentas dos comandantes? O STF se intimidará? Como afastar as corporações da política? Debate deve ser sóbrio e passar por uma nova concepção de Defesa Nacional

O sofrimento mental é coletivo, mas a roda do capitalismo precisa girar. Seria o excesso de diagnósticos e medicalização uma tentativa de tornar as pessoas “mais funcionais”? Afinal, sem o cuidado real, soluções químicas só mitigam sintomas de uma crise mais profunda

Estamos (e estaremos) com déficit por um bom tempo, como muitos países, mas o Brasil não quebrará por isso. Por que, então, ministro impõe cortes nas Saúde, Educação e Previdência? Não seria mais coerente mirar no pagamento dos juros, a conta mais deficitária do Orçamento?

Emendas parlamentares, “voto evangélico”, frente amplíssima… O impacto destes elementos é mais complexo do que creem as esquerdas. E as concessões de Lula e frustração da esperança podem ser mais corrosivas do que o avanço das desigualdades