Bolsonaro sabe que o mega-aumento aprofundará a crise brasileira — e não adiantará culpar a guerra na Ucrânia. Busca, então, recuperar popularidade através de medidas paliativas. Pouco adiantará se não acabar com a nefasta paridade internacional
Por trás do aceno de Bolsonaro a Putin, não havia cálculo geopolítico — mas birra infantil pela perda de Trump. Amor-vassalo aos EUA, isolamento brasileiro e diplomacia a reboque das emoções só poderão ser curados com outro governo
Pesquisador aponta: não é por acaso que a terceira via naufragou e a pauta econômica tornou-se central ao eleitorado. Lula deveria apostar num firme contraponto à austeridade que arruinou o Brasil, e evitar alianças paralisantes com a direita