A reconstrução do estado não pode se resumir a grandes obras: é chance de desafiar o desenvolvimento extrativista, que levou a esta e outras tragédias ecossociais. E de outro paradigma: um novo global, a partir do bem-viver e da integração dos múltiplos locais do país

Como no RS, o governador Romeu Zema flexibiliza leis ambientais. Também Ignora alertas de rompimento de barragens e permite constantes violações de mineradoras. Há menos de dez anos, estado viveu grandes enchentes – agora, está sob risco de outra

País asiático é o mais pressionado pela defesa comercial do Brasil, mas sem “protecionismos”, como fazem os EUA. Objetivos são parcerias justas que fomentem avanço tecnológico nacional. Cooperação no setor de carros elétricos pode ser um passo para isso

Concebida como sistema complementar, EaD cresceu a partir de 2015 e hoje responde pela maioria das matrículas no Ensino Superior. Modalidade pode reforçar o individualismo – e eclipsar o imprescindível contato pessoal que a Educação exige

Número de mortes autoinfligidas por agentes de segurança é o maior em 11 anos. O que os dados revelam sobre a natureza violenta do modelo militar da corporação? E como garantir a vida e saúde mental dos trabalhadores da Segurança Pública?

Desastre no Sul mostra que há recursos, ao contrário do que apregoa Haddad. É uma oportunidade para reconstruir o país com justiça climática e geração de empregos. Mas apenas liberar recursos ao estado não mitigará esta calamidade nem as futuras

Eventos climáticos extremos serão mais frequentes – e o Brasil precisa estar preparado, sem limitar-se ao socorro e à reconstrução. É preciso implantar um robusto programa de prevenção de desastres. O primeiro passo: reverter as “amarras fiscalistas” do Estado

Governador que devastou o Estado agora fala em Plano Marshall. É má piada. Mas em 1930, quando se deparou com uma crise mundial, Brasil criou soluções originais. Pode voltar a fazê-lo, desde que se livre dos rentistas, sua ideologia e seu “arcabouço”

Paralisação nas universidades federais quer resgatar instituições cujo desmonte persiste, após 16 meses de Lula. Mas é também um aceno ao presidente: ele precisa – e pode – livrar-se do financismo e do conservadorismo que mantêm seu governo encabrestado

Vem aí um novo risco, além dos cortes na Saúde e Educação. Haddad e Tebet aventam tirar das aposentadorias a valorização do salário mínimo. Ainda há tempo de frear ataques à Constituição. Mas Lula precisa sair da posição de mero espectador da política econômica