Projeto que entrega unidades prisionais de SP e RJ ao mercado segue modelo que provocou o massacre de 55 presos, em Manaus. Especialistas alertam: privatização não reduz custos, apenas gera mais lucros para administradoras privadas

Seguem os cortes na Saúde e Educação, enquanto gastos com os juros da dívida pública aumentam: em abril, foram R$ 35 bilhões. Política econômica que só beneficia o rentismo pode ser revista — como já demonstraram até mesmo os EUA

Estudo da Fapesp aponta: desemprego empurra a população pobre para áreas de proteção ambiental, o que pode comprometer o abastecimento de água nas metrópoles paulistas. Omissão do Estado gerará outra grave crise hídrica?

Dezenas de entidades alertam: projeto “anticrime” não tem rigor técnico e agrava encarceramento em massa. Ganharão as organizações criminosas que atuam nas prisões. Ato denunciará na terça (4/5) inconstitucionalidade das medidas

Manifestações contra estrangulamento da Educação precisam ter consequência. Congelamento de gastos sociais por 20 anos tem de cair — porque é espada sobre a cabeça de todos, inclusive de parte da elite

Um economista francês com olhar arguto sobre a América Latina analisa: país paga caro pelos erros de Lula e Dilma, mas a manipulação das instituições e o ultracapitalismo de Temer e Bolsonaro são golpes fatais em nosso futuro

Incapaz de desarticular o pensamento crítico do ensino público, estaria o presidente tentando desarticular as universidades, ao cortar verba para pesquisa? Como essa e outras medidas assemelham-se as práticas da extrema-direita húngara contra o ensino

Conselho Federal de Psicologia e MP alertam sobre financiamento público a elas. Atreladas quase sempre a instituições fundamentalistas, são conhecidas por isolar pacientes, apartá-los do convívio humano e muitas vezes praticar violência e maus tratos

Bolsonaro tenta evitar mais cortes desgastantes – porque sentiu o trauma das ruas, em 15/5. Está na hora de um programa alternativo, capaz de superar a lógica cinzenta do “ajuste fiscal”

Sem apoio e em meio à violência, número de assentados caiu 20%. E em 2017 apenas 1.205 famílias tiveram acesso à terras – enquanto governos Lula e FHC assentaram mais de 1 milhão, cada um. Temer não só paralisou programa, como liberou terras públicas ao mercado