Catástrofe convida a superar o curto-prazismo e consolidar outra relação cidade-natureza. Reverter desmontes de leis ambientais e de estruturas de prevenção de riscos é urgente. E criar novas formas de cooperação entre sociedade e poder público
Em São Paulo, conceitos como o de bairros-jardim chocam-se com a paisagem desordenada das periferias. Lá, direito à cidade enfrenta ilhas de calor, poluição e enchentes. Como construir um projeto que pense a arborização, desigualdade e planejamento?
Experiência mostra: o habitar é apenas o começo em uma ocupação. Elas podem mobilizar o bairro, tornar-se pólos de cultura e educacionais e até reformar prédios degradados. Por que, então, não assegurar a posse permanente de quem as transformou?