Vencer a crise social é tarefa de primeira ordem. Políticas para dar impulso a novo padrão de desenvolvimento exigirão, também, enfrentar a injustiça fiscal brasileira. Economista avalia a importância destes componentes redistributivos
Economista explica: em dez anos, medidas previstas pelo ministério da Economia podem corroer entre 30% e 50% das aposentadorias e do mínimo. Seria a maior “reforma” da Previdência e a pá de cal nas conquistas sociais de 1988
Gäel Giraud nasceu em Paris e é figura frequente no debate político francês. Mas passou parte da vida no Chade, onde viveu em aldeias camponesas, sem água ou luz. Acredita que a lógica dos Comuns é superior – e pode substituir – a dos mercados
Políticas neoliberais condenaram o país ao atraso e à desindustrialização, analisa o economista. Não faz sentido congelar gastos públicos enquanto população e PIB crescem. Para o resgate da democracia “deve haver um piso, não um teto”
Neste domingo, morreu o provocador antropólogo francês, que debruçou-se nas novas “tribos da modernidade”: cientistas e burocratas. Entre o rigor e a fantasia, a física e a ecologia, ele propôs olhar o planeta além das amarras antropocêntricas
Emergência do rap representa uma transformação na música popular brasileira, provoca pesquisador. Mas vai além: diante da crise política e social, é também a busca de uma nova identidade para enfrentar a onda reacionária que varre o país
Nos escombros do país elas fundam seus pilares de economia extrativista. Não são Estado paralelo, mas propagam-se por ele, na promiscuidade entre polícias e grupos paramilitares. Para enfrentá-las, há saídas: criar serviços públicos de qualidade
Um outro olhar sobre o processo de ruptura com Portugal. A sociedade, mais complexa que se pensava, e as derrotas impostas aos “de baixo” ajudam entender o Brasil de hoje. Os preconceitos que marcam o pensamento conservador
200 anos depois, falta de autonomia cultural e profunda dependência bloquearam reflexão criativa e geraram projeto incompleto de país, afiança pesquisador da obra do economista. Analisá-la é crucial para construir um Brasil soberano
Crise econômica e energética se chocam – e aceleram o colapso do sistema. Elites querem reformá-lo. Na reconfiguração, forte controle de recursos nos países centrais. No Sul global, fome voraz e novos 260 milhões na extrema pobreza