Crescem em todo o país — e em especial no Semiárido — Casas e Bancos de Sementes Crioulas. Resposta camponesa à mercantilização da agricultura, enfrentam a mudança climática e não subjugam produtor a corporações. Mas estão sob ameaça
No rastro de Belo Monte, Projeto Volta Grande, maior mina do Brasil, amplia colapso social e ambiental na região. Plano é antigo: desde os anos 80, de olho no subsolo, corporação canadense se infiltra em estatais e compra ilegalmente terras…
Proposta de substituir o Mais Médicos, além de restringir atenção em áreas remotas, permite atuação de convênios privados em unidades públicas. Irá priorizar quem puder pagar, ampliará cortes e não resolverá precariedade da saúde
Há vasto espaço para opor-se ao governo. Mas partidos, voltados para si mesmos, ausentam-se dos grandes temas nacionais e não enxergam a crise da democracia, nem os deserdados por ela. Em muitos países, a paralisia já está sendo rompida
Socióloga aponta: numa cidade acuada, como o Rio, “mesada” cobrada pelos paramilitares em troca de segurança gera mais lucro que o tráfico de drogas local. Como elas se “infiltram” no Estado e instituições – e se espalham pelo país
Construir o ecossocialismo exige enfrentar corporações, oligarquia financeira e obsessão pelo consumo. É grande desafio para a esquerda: garantir serviços públicos, agricultura orgânica e propriedade social dos meios de produção
Quem diria: o ex-capitão, tacanho e medíocre, é a “saída” encontrada pelas elites brasileiras para superar o que veem como “Estado getulista”, reverter direitos sociais e impor a liberdade do dinheiro como valor supremo
Venenos agrícolas, indústria e contaminação da água devem acirrar crise mundial. Em 2050, 37% dos habitantes do planeta podem perder acesso a fontes potáveis. Brasil desperdiça um terço de seus recursos – e destina quase 80% ao agronegócio
Dez anos após o licenciamento de construção da usina, comunidades da Volta Grande do Xingu sofrem com alteração no fluxo das águas. Relatório aponta quadro de insegurança alimentar: não há mais peixes e os produtos já não chegam de barco