Conceito envolve projetos distintos. Um deles despreza atividades econômicas devastadoras, mas valoriza as que humanizam. Outro é o do Brasil atual: reprimarização, com valor agregado mínimo e ataques permanentes ao trabalho e à natureza
Os preços dos alimentos disparam. Fantasma da carestia, vivido por milhões na década de 70, durante o choque do petróleo, retorna. Saída requer enfrentar o agronegócio. Água e comida não podem ser reféns do mercado…
País agiu rápido. Logo em março do ano passado, restringiu a produção, implantou lockdown e priorizou o bem-estar coletivo e a saúde pública. Resultado: apenas 35 mortes e taxa de crescimento econômico superior ao da China
Ultraconservadora e criacionista, Sandra Ramos coordenará produção de material para ensino básico. Ela pode ajudar a suprimir da Educação pública direitos humanos, violência de gênero e culturas indígenas – e exaltar a ditadura militar
Baixar a taxa de fecundidade, desestimulando as famílias muito numerosas, pode elevar expectativa de vida e bem-estar da população. Mas a condição são políticas públicas robustas e generosas. Há algo a aprender com a China e Coreia do Sul
Campanha de Bolsonaro de devastação ambiental segue arrasando, segundo relatório. Verbas destinadas a pasta despencam, em dois anos de desmatamento recorde, desmonte e militarização de órgãos ambientais de fiscalização
Surge novo sinal de devastação da indústria e regressão produtiva. Pela primeira vez, desde 1960 cai, além da qualidade, o volume das vendas ao exterior. Até Vietnã, que no início do século exportava quatro vezes menos, já supera o Brasil
Relatório da FAO avisa: ao reduzir biodiversidade, ser humano corrói riqueza e segurança de sua alimentação. Fim dos vegetais silvestres torna cardápios monótonos e repetitivos. Mas surgem, em todo o planeta, práticas alternativas
Um gráfico instigante relaciona as crises econômicas com revoltas populares e quedas de governo. Declínio pós-2014 já é o mais intenso em pelo menos 6 décadas. Ao aprofundá-lo com volta do “ajuste fiscal”, capitão brinca com fogo…
Estudo alerta: na América do Sul, parte dos grandes fluxos de vapor d’água provenientes da Amazônia estão se desviando para as regiões polares e podem aquecê-la. Causas humanas e naturais contribuem para o fenômeno