Espaços de autonomia e protagonismo, pontos de cultura irradiam novos olhares e ações sobre o território. Mas, interligados em rede, podem ser potentes chaves para uma outra globalização, calcada no Afeto, no Comum e na Diversidade
Em El Alto, maior cidade indígena do mundo, a história da Wayna Tambo, rádio insurgente da juventude boliviana. Autogerida, irradia o Comum e o Bem Viver, fura o cerco da velha mídia e foi crucial à resistência popular na Guerra da Água
No Peru, a história do La Tarumba, uma escola circense insurgente cujos espetáculos são um convite à reocupação dos espaços públicos. Pela arte, forja a juventude na educação popular. E, nas palhaçadas, faz críticas argutas ao autoritarismo
A América Latina vista a partir da riqueza de seus experimentos culturais e comunitários. Em Outras Palavras, capítulos de novo livro de um dos criadores dos Pontos de Cultura no Brasil. No primeiro, a rebeldia da Scholas, na Argentina
Ciclo de reflexões reunirá, entre 14 e 17/10, ativistas, pensadores e artistas que se dedicam à construção de saídas, em meio à pandemia e à crise civilizatória. Outras Palavras publicará textos provocadores dos participantes
Em pandemia, mobilização do mundo da Cultura assegurou R$ 3 bi a artistas, produtores e espaços atingidos. Um articulador da iniciativa traça roteiro completo para levá-la à prática nos estados e municípios, que breve receberão os recursos
Auxílio pessoal de emergência. Subsídio a espaços culturais parados pela pandemia. Aquisição de livros e ingressos. Editais de incentivo. Como foi possível aprovar a Lei Aldir Blanc, após vasta mobilização virtual. Quais os próximos passos
Em um dia pandemia, 1.179 mortes — uma a cada 73 segundos — em velocidade quase a superar a barreira do som. No Rio de Janeiro, um menino é assassinado pela polícia. Mil disparos nas periferias. Uma marca, um espanto, um horror