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O escritor russo se salvou do pelotão de fuzilamento do czar; o francês, do paredão nazista. Mas a experiência extrema de ambos encontrou na palavra um lugar de morada, ainda que instável, mostrando através da literatura que tudo pode acabar– e, paradoxalmente, começar de novo
Proliferam, hoje, autodiagnósticos e conteúdos de “aroma” freudiano. A análise, no entanto, segue longe dessas pílulas midiáticas. Trata-se de um espaço de escuta a uma fala que não se dis-trai da dor – nem da delícia – de ser quem se é
Órgão ruge: discursos vazios não o satisfazem e, apesar de sua acidez implacável, só de ossos ninguém vive. Pesquisas indicam: desgoverno cairá, sobretudo, por falhar em servir 33 milhões de buchos. Afinal, alguém vai pagar o prato
Barbáries como a do Rio expressam política de extração de almas: corpos negros são reduzidos a matéria-prima e, logo, descartáveis. Visam fragmentar periferias; torná-las dividendo eleitoral e combustível a projeto de nação adoecido
No Dia Nacional da Luta Antimanicomial, a pintura de Bosch ainda provoca a refletir sobre a loucura como intrinsecamente constitutiva do humano, contra as ideologias totalitárias que almejariam a purificação de tudo o que em nós transborda
O rinoceronte, de Ionesco, encena personagens que se metamorfoseiam no grande mamífero e agem bestialmente. Autor inspirou-se em pessoas próximas durante a ascensão do fascismo. Mas por que esse barulho todo parece tão próximo?
Um filho é interrupção e recomeço no sentido da vida; aceno a novas trilhas. Mas, em tempos traumáticos, ser pai significa salvar o desejo dos filhos – e mostrar (e aprender) que até o obstáculo absoluto, se suportado, pode ser convite ao querer
Em audiência na Câmara, funcionário do Ministério do Desenvolvimento Social alega que veterano da Reforma Psiquiátrica defende “comunidades terapêuticas”. Paulo Amarante responde em carta pública, denunciando deturpação de sua obra e pedindo retratação
• Entraves ao aborto legal no Centro-Oeste • Violência adoece crianças • Fiocruz pede saúde no centro da COP30 • E MAIS: Cannabis na Colômbia; Infecções no ES •
A resposta ao sofrimento psíquico não precisa necessariamente passar pelo uso de drogas psiquiátricas, avaliam pesquisadores. Em evento na Fiocruz, debatem-se alternativas, que vão das “Soterias” aos psicodélicos
ONU lança hoje, em Joanesburgo, documento que ajuda a compreender crises sanitárias globais e propõe novas bases para enfrentá-las. Entre as saídas está o fim da sangria provocada, no Sul Global, pelo rentismo. Na mesa, a ex-ministra brasileira Nísia Trindade
• “OAB dos dentistas” em debate • Guerra civil no Sudão atinge saúde • Fiocruz pede segurança cidadã • E MAIS: Saúde e IA; Manual de surtos; Tylenol nos EUA; Mulheres na saúde •
O uso de antidepressivos e antipsicóticos realmente ajuda a tratar o sofrimento psíquico? Evento na Fiocruz expõe dados que sugerem o contrário, evidencia os riscos destes fármacos e indica a necessidade de sondar práticas e cuidados desmedicalizantes
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