OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Mestre Moa, símbolo da cultura afro-brasileira e estatística das 1.001 noites coturnas; Tatuagem, artista e faz-tudo, salvou quatro crianças de prédio em chamas; Cadu, boêmio e bocudo, e os chamados urgentes que poucos atendem…

Quando você não ergue a voz, não se levanta, nem arqueia as sobrancelhas, permanecendo transcendente o cenho, senha é de desilusão profunda ou de profunda sabedoria. Uma é mãe da outra

Chove uma chuva fininha e sem fim. Não penso nas mulheres que amei. Penso humildemente na sensação antiga, ancestral, de que as quedas lavavam um pouco os pecados do mundo

“O artista sofre dos nervos. Os nervos são de direita, o artista é de esquerda, o snob. O panelaço de gente de panela vazia porque não para de comer — esgota-lhe os nervos”

Faço saber, a quantos interessar possa desse povo marchista, posadista e demais sem-chão, que andam perdendo praia. Outro mundo é […]

“Faço saber senecamente, a quem interessar moça, que sempre pautamos nossa conduta pela vida reta. Isso não quer dizer que não sofremos tentação”

“Este livro — esperemos que infeccioso, da esquerda em transe — este livro convoca os demônios todos do indigitado, um por um, e quase sempre na condição de testemunhas de acusação”

“O certo é que era católico. Evoluí até o agnosticismo e estacionei. Teria ficado agnosticando até o raiar da noite, não fosse o desaponto com a Sinistra”

É dever da inteligência dessacralizar as vacas, mas não sem antes ordenhá-las dia a dia, e sem jamais tomá-las por mulas. Jessé de Souza não se dá conta disso