É no conflito com a sociedade brasileira – inaceitável e reiterativa – que as obras de Mário de Andrade e Silviano Santiago ganham forma: realizada e utópica. Ao fazer do puxar-conversa um método, ambos mostraram-se mestres da deseducação, perigosíssimos como Sócrates
As mãos dos poderosos seguem sujas de sangue ancestral: da colonização ao marco temporal. Um levante tardará? Quem sabe. Mas o Brasil “irá acordar,/ seja pela manhã,/seja à tarde, noite, madrugada”. Leia nossa coluna Povo em Poema
Um menino hiperativo é deixado por alguns minutos sozinho, como reprimenda. Desaparece. Em plano sequência, O castigo retrata a busca dos pais e expõe contradições e fragilidades humana, especialmente o tema da maternidade de forma crua, sem idealização