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Em obra da Ubu Editora, Jonathan Crary examina os efeitos devastadores do capitalismo tardio e da tecnologia. Para o autor, a superação do condicionamento às redes sociais exige reimaginar as relações humanas. Sorteamos dois exemplares
Os planos de Trump para consolidar o colonialismo tecnológico e de dados. As respostas de Pequim e Moscou: chips avançados, vasta rede de data centers e plataformas próprias. A hesitação na UE. E uma grande brecha aberta para os Brics
Pensador provoca: esquerda precisa construir uma história de inovação tecnológica alternativa ao Vale do Silício. O caminho: infraestruturas públicas digitais e uma inventividade que transcenda as necessidades imediatas e possa disputar o futuro
Enquanto sonham com viagens interplanetárias, alguns super-ricos constroem, na Terra, um sucedâneo. Surgem ilhas e enclaves tecno-coloniais, “livres” de povo e democracia mas crentes em mercados, criptomoedas e terapias genéticas
Viagem às entranhas dos aplicativos. Em suas múltiplas camadas, impõe-se a lógica do cognitivismo liberal. A captura do trabalho coletivo se faz em anestesia — por meio de constantes estímulos, recompensas e produção dirigida de dopamina
Para as corporações, a regra já não é produzir, mas capturar. Brilhar na mídia, excitar investidores e vender ações sobrepõe-se a realizar. O CEO tornou-se um marqueteiro – pago a peso de ouro e incensado como herói em biografias
É preciso politizar o mal-estar causado por uma rede dominada por corporações e robôs, sugere novo livro. Isso exigirá transformar o desencanto em transição, reconstruir o “eu online” e enfrentar as Big Techs, sem o romantismo offline
E se a IA e outras inovações estimulassem lógicas opostas às de mercado? Um sociólogo sustenta: mudança é possível – em especial em áreas como Trabalho e Educação. Mas é preciso superar a busca cega pela “eficiência” capitalista
Empresa sofre megaprocesso judicial nos EUA por ataques ao pequeno comércio e direitos trabalhistas. No Brasil, livro revela como ela promove um consumismo “culto” – porém cego às violações que se acumulam por trás dos “descontos”
A Big Tech se diz imaterial; mas suas infraestruturas não são. Investigamos o saque das riquezas do Sul, a contaminação das comunidades e sobretudo os preconceitos e a segregação que se escondem por trás do “capitalismo de dados”
Eles são os ombros em que a tecnologia se apoia para se desenvolver. Maioria, no Brasil, são jovens e mulheres, com escolaridade superior à média. Ganham miséria. Relatam despotismo algorítmico e sofrimento mental. São invisíveis, até para a lei
Pioneira na implementação de cotas no ensino superior, universidade sofre ataques – da depredação de seu espaço à violência contra alunos. Ação é coordenada e convida forças democráticas se preparar para a luta contra o obscurantismo
Série suscitou debates nas escolas brasileiras. O medo, que é agora companhia constante, afeta em especial os muito jovens – que buscam construir sua autonomia, mas vivem ambiente opressor. Poderia a educação estimular sua confiança, oferecendo cuidado e afeto?
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