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Considerada a capital nacional do carvão, Candiota vive dilema: 80% da arrecadação vêm das usinas, que precisam parar. População compreende o risco climático, mas teme desemprego. Caso mostra: alternativas precisam ser mais concretas
Estiagem explica apenas parte da crise que penaliza população com tarifas abusivas e racionamento. Dados do setor energético indicam falta de ações, favorecimento de usinas privadas e indícios de esvaziamento deliberado de reservatórios
Sob controle privado, matriz energética tornou-se mais suja. Contas de luz dispararam e país desperdiça água dos reservatórios, para ampliar lucro das empresas geradoras. Tudo pode agravar-se, se Estado abrir mão da única estatal que restou
A luta por dignidade exige novas pautas. Exercer ocupação relevante. Não sofrer a captura da atenção, nas redes sociais. Não perder horas num transporte precário. Não deixar que nossa existência breve seja consumida por sistema em frangalhos
Automação pode impactar 25% dos empregos no mundo. Mas questão central é quem define suas bases, pois seus efeitos não se limitam à reorganização de tarefas: transformam subjetividades e modos de trabalhar e de existir. O futuro, longe de aberto, está sendo programado
Folha, outra vez, encampa o obscurantismo: acusa Ensino Superior de projeto fracassado, caro e cabide de empregos. Lula acena com a suspensão do contingenciamento de verbas. Mas a mobilização não pode parar em gabinetes. Exige outra definição das prioridades nacionais
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