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Num país em crise, a base de Trump é atiçada por um jogo perverso de soma zero, em que as pessoas sentem-se melhor rebaixando os outros. É insano e devastador – mas a derrota tornará este contingente mais irritadiço, ressentido e tóxico
Propaga-se a exaltação liberal do empresário de si mesmo, que enxerga o mundo com interesses comerciais e cultiva o ódio ao Estado. Procura-se, assim, apagar luta de classes. Terreno fértil para a ultradireita e o todos-contra-todos…
Estudo de campo mostra como, ao cercear o debate sobre os direitos e reprodutivos, calam-se as denúncias de pedofilia no ambiente familiar. E lança olhar sobre as raízes fundamentalistas da ultradireita
Steve Bannon, Olavo Carvallho e o russo Aleksandr Dugin dizem-se contra o establishment, mas creem num Tradicionalismo ainda mais elitista e retrógrado. Sociedade precisaria mergulhar em trevas, para voltar a uma “Idade do Ouro”
Em mês fúnebre, com mais de 10 mil mortes pela covid-19, Bolsonaro relaxa fiscalização de armas, em benefício das milícias; isenta dívida de igrejas com a União, em plena crise econômica; e desmantela ainda mais fiscalização ambiental
Quatro ministros brasileiros. Vasto elenco de inimigos: esquerda, iluminismo, “climatismo”, “globalismo”, “marxismo cultural”. Aliado crucial: o neoliberalismo. Crônica do encontro mundial dos ultraconservadores, em outubro, em SP
Décadas de medo: para a direita dos EUA, os sindicatos e artista e, mais tarde, feministas, LGBTs, negros e ambientalistas, são parte da Conspiração de Marx para destruir a família cristã. Discurso de Bolsonaro é um requentado desta época
Não é casual que ultraconservadores brasileiros aplaudam massacre em Gaza. A eles, que um dia tiveram argumentos, restaram porrete e incitação ao fascismo
Hipóteses sobre a grande enrascada brasileira. Para descolonizar o cotidiano. Cresce campanha para que super-ricos paguem imposto. Silenciosa insurgência feminista na Espanha. Confira a edição de Outras Palavras desta sexta
Ao despolitizar o comer, vestir e consumir, rentismo global impôs às pessoas um “modo de vida imperial”. Os atos mais corriqueiros são capturados pela especulação. Repensar hábitos diários também pode ser um convite à diversidade e à resistência
Diante da persistência do horror político, ressurge a tentação de culpar a suposta “mansidão” do povo. É cômodo, porém simplório. Mais vale examinar por que desapareceu um campo político alternativo – e, em especial, como recompô-lo