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Com Trump, Big Techs querem blindar-se do escrutínio público e avançar seus projetos de colonialismo digital. Surge nova questão para as esquerdas: como criar alternativas criativas ao poder tecno-feudal que ultrapassa fronteiras, desestabilizando democracias?
Paradoxo: na era das plataformas, a produção científica revive relações medievais. As Big Techs são os novos suseranos; os pesquisadores sujeitam-se a obrigações típicas dos servos. Tudo pode piorar com Trump e a manipulação da IA
Em novo livro, Jonathan Crary explora o nexo entre capitalismo tardio, redes e dissolução dos laços sociais. O sistema, diz, quer apatia narcisista e desperdício da vida. Mas a emancipação pode surgir da revolta contra a existência apequenada
Entrevista com um dos pensadores que veem a emergência de um novo modo de produção, mais predador que o próprio capitalismo. Apoia-se em Habermas e Marx. Sugere: para virar o jogo, é preciso fazer das Big Techs monopólios públicos
Após adesão das Big Techs à ultradireita, surge uma saída: redes federadas como Mastodom ou Bluesky, onde usuários do mundo todo usam a mesma plataforma, mas as regras de moderação são definidas por comunidades autônomas
No núcleo de um sistema que criou múltiplas formas de extrair a riqueza coletiva, há dois grupos de corporações: as Big Techs e as gestoras de ativos. Como elas atuam em conjunto e por que isso é social e politicamente devastador?
Por que as big techs controlam, cada vez mais, as infraestruturas e cadeias produtivas da sociedade. Três teses críticas ajudam a compreender a dimensão e os riscos da digitalização em curso no mundo do trabalho – e a brecha para uma nova era de revoltas
Em S.Paulo, mortes de entregadores têm recorde. Pagamento exíguo e estímulo a trabalhar sempre mais levam jovens a perder a vida. Seu sacrifício permitiu à corporação que domina o setor quintuplicar volume de negócios em cinco anos
Por trás do simulacro de participação, que elas alardeiam, está o seu oposto: a separação da ação e a sua consequência no debate público. Numa esfera onde o clique é o mais importante, tudo passa a ser permitido, pois é “virtual” — e a ultradireita viu o poder desta arma
Novos senhores do mundo capturam, além da riqueza material, a subjetividade das populações. Que práticas sociais antissistêmicas podem vencê-los, ao usar a “nuvem” para favorecer o compartilhamento e tornar desprezível a acumulação?
Livro recém-lançado toca em questões cruciais do fazer jornalístico no século XXI: trabalho precário, desinformação, “objetividade”. Também sustenta: em meio à fragmentação das redes sociais, atividade é essencial à defesa do espaço público e da própria democracia
Educador via profunda dimensão artística no ato de ensinar. Nunca sistematizou estas ideias em livro. Mas uma revisão de seu trabalho mostra como enxergou a poética do povo e a criação contínua, no ensino, de formas da existência humana
Renda da metade mais pobre dos trabalhadores brasileiros cresceu, mas está aquém do nível pré-pandemia. Eles ganham, em média, míseros R$ 824. Desigualdade continua brutal e expõe desafios estruturais que o Brasil deve enfrentar urgentemente
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