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Após a “abolição”, faltou a Coroa assinar a carteira de trabalho. Até hoje, a precarização mostra suas raízes históricas profundas na escravidão. Data pode ser convite para refletir a formação da classe trabalhadora brasileira e seus novos desafios
Agora, o capital não se limita a informalizar. Mesmo as ocupações “com carteira” são precárias: prontidão sem fim, tarefas em casa, trabalho não pago, insegurança constante. Para um contra-ataque, é preciso recalibrar conceitos – e lutas!
O trabalho assalariado não acabou — e ocupa quatro vezes mais jovens que o “empreendedorismo”. Atingidos pelos retrocessos trabalhistas, eles foram esquecidos também por parte esquerda. O VAT mostrou sua força. Mas quem são?
Exame do vendaval provocado por uma pauta inesperada, mas muito sensível e popular. Pressionada, a direita divide-se. Surge uma brecha, em cenário desfavorável. Mas os sindicatos e a esquerda hesitam. Como avançar?
Centrais posicionam-se com vigor em defesa das instituições democráticas. Mas, muitas vezes, escanteiam a luta contra a erosão dos direitos, frustrando expectativas da classe trabalhadora. O que isso revela sobre a distância entre lideranças e bases?
Articulados em Brasília, sindicatos elaboram documentos com propostas para alguns passos adiante. Querem olhar mudanças climáticas a partir do trabalho. Defendem os direitos aos uberizados e o Estado como protagonista do desenvolvimento
Durante mais de um ano, governo ignorou as tentativas de diálogo dos professores e técnicos. A causa não foi má vontade — mas o sequestro do Estado e da Educação pelo rentismo em suas distintas modalidades. Lula pode romper este script. Estará disposto?
Acossados por inflação, empobrecidos e precarizados, metalúrgicos fazem greve histórica nos EUA. Nova direção sindical superou a pasmaceira, lançou métodos de luta criativos e tem a solidariedade dos inconformados com o neoliberalismo
Em dez anos, taxa de sindicalização caiu de 16,4% para 9,2%. Diretamente ligado à contrarreforma trabalhista, fenômeno também deve-se ao definhamento da economia. Sem condições de luta (e consumir), população retroalimenta a crise
Num livro sobre as entranhas do capitalismo, a trajetória de alguém que agiu sistematicamente para devastar sindicatos, abusar de concorrentes, comprar políticos e financiar a ultradireita. Ele tornou-se bilionário graças a isso
Com a IA e as TICs, reaparece velho fetiche – o da “superação” do labor humano. Inteção é óbvia: esconder uma precarização cada vez mais intensa, para torná-la irreversível. Felizmente, seguem vivos o trabalho, a revolta contra sua exploração e a busca de novos sentidos para ele
Estudo mostra: impostos sobretudo pelos EUA, embargos matam meio milhão de civis por ano, mais do que as vidas perdidas em batalhas. A maioria é de crianças e idosos. Geram dor e sofrimento incalculáveis aos países do Sul
Um diálogo entre psicanálise e marxismo mostra como apetite pela produtividade e o gozo insaciável são complementares. Conformar-se a uma vida sem sentido leva à (auto)exploração. Autonomia requer reinventar o desejo… e o mundo
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