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Não é possível enxergar os impasses do governo Lula sem olhar para a sabotagem do financismo global – que se utiliza da velha mídia para fabricar consensos. Investimento público em uma nova indústria nacional pode ser caminho de resgate da autonomia
A Selic cai de forma lenta, mas contínua nas alturas diante do desafio de reconstruir o país. Lula precisa intervir na política fiscal e monetária – e evitar a captura do BC pelo financismo. E os bancos públicos podem ter papel decisivo contra abusos rentistas
Faria Lima planeja nova investida para capturar o Banco Central: uma PEC que o desvincula totalmente do Executivo. Cúpula da autarquia, influenciada pelo rentismo, teria controle de um orçamento trilionário. Governo ainda hesita, diante deste risco
Copom segue tática de redução lenta da taxa de juros, ainda estratosférica. Banco do Brasil e Caixa poderiam baixá-la na ponta, usando a “livre concorrência” contra o próprio financismo. Mas equipe econômica de Lula continua apática
Uma rara reportagem expôs o apetite de fundos investimento por adquirir veículos de mídia. Texto revela: alinhado ao apetite do Itaú, XP, BTG e afins, surge um consórcio mídias & finanças, que manipula os fatos e favorece os rentistas
Comitê corta apenas 0,5 pontos dos juros, que seguem os mais altos do mundo. Preocupa que diretores nomeados por Lula não apresentem uma proposta alternativa. Enfrentar o rentismo exige coragem, mesmo que seja para marcar posição
Não foram os juros altíssimos que fizeram a inflação cair, como insiste o presidente do BC. Nem políticas robustas de Lula. Mas a elevação dos preços das commodities. Notícias são boas, mas insuficientes. Mudança exigirá um projeto de futuro
Governo pode ter pequenas vitórias diante do Banco Central, como uma redução marginal na Selic. Mas retomar o desenvolvimento exige mais: reorientar bancos públicos, tributar especuladores e retirar Saúde e Educação do arcabouço fiscal
A redução dos juros, batalha encampada pelo presidente, é importantíssima, mas insuficiente. E não justifica a redução da capacidade do Estado e das políticas públicas na reconstrução nacional. Silêncio em relação ao arcabouço é preocupante
Pesquisa Focus, onde a nata do financismo justifica juros altíssimos, já prevê uma redução cosmética. O motivo parece ser o choque de realidade: contra suas previsões, medidas de Lula contribuirão para que o PIB deste ano não seja tão trágico…
A luta por dignidade exige novas pautas. Exercer ocupação relevante. Não sofrer a captura da atenção, nas redes sociais. Não perder horas num transporte precário. Não deixar que nossa existência breve seja consumida por sistema em frangalhos
Automação pode impactar 25% dos empregos no mundo. Mas questão central é quem define suas bases, pois seus efeitos não se limitam à reorganização de tarefas: transformam subjetividades e modos de trabalhar e de existir. O futuro, longe de aberto, está sendo programado
Folha, outra vez, encampa o obscurantismo: acusa Ensino Superior de projeto fracassado, caro e cabide de empregos. Lula acena com a suspensão do contingenciamento de verbas. Mas a mobilização não pode parar em gabinetes. Exige outra definição das prioridades nacionais
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