Em 2020, Brasil firmou parceria com governo britânico para “cooperação” na digitalização do SUS. Relatório revela: pouco se sabe sobre o que foi de fato realizado. Participação social foi ignorada. E plataformização pode ser um risco aos princípios do sistema de saúde
Coalizão norte-americana de megacorporações, grandes redes hospitalares, universidades e órgãos de Estado busca definir sob quais parâmetros a tecnologia poderá agir sobre as populações. A organização popular também precisa construir sua proposta
As tecnologias digitais para a saúde, nas mãos do capital, utilizam-se dos dados para enriquecer os gestores da ordem. Não é papel de um governo de esquerda geri-los. Mas sim apropriar-se deles para que fortaleçam o SUS, com base em seus princípios
Tecnologias digitais de monitoramento de doenças, da maneira como são projetadas hoje, ignoram algo fundamental: seu caráter social e coletivo. Assim, o cooperativismo de plataforma torna-se uma bandeira indispensável
• Justiça defende aborto legal para mulheres estupradas • O reacionarismo do Conselho Federal de Medicina • Transmissão de cólera no Brasil • Vacina simplificada contra a doença deve ser adotada • UBSs no Google Maps •
A Saúde Digital pode dar grande contribuição ao princípio de integralidade do SUS. Uma ideia é colocá-la a serviço da população, para que se torne agente ativa da promoção de saúde. A epidemia de dengue já mostra alguns caminhos
• Lula e Nísia promovem coletiva juntos; presidente se vacina ao vivo • Ministra analisa situação da dengue • Novos programas para enfrentar câncer e filas • SUS digital à vista • Nova fábrica da Hemobrás •
Dispositivos de automonitoramento da saúde multiplicam-se e chegam até a ocupar o lugar dos profissionais. Uma hipótese: a psicanálise pode explicar o que está por trás desse “amor híbrido” – e como ele se baseia em uma ilusão