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No século XXI, consumo essencial dos trabalhadores continua restrito a comida e teto. Serviços públicos privatizados mordem outra fatia. Dívidas engolem o resto. 230 anos após Palmares, Brasil segue dividido entre Casa Grande e Senzala
Ampliação do Bolsa Família no Brasil e aumento do salário mínimo na Inglaterra reduziram taxas de suicídio e depressão, mostram estudos. Para que a luta contra a explosão do sofrimento psíquico dê resultado, é indispensável enfrentar a desigualdade
“Congelar o salário-mínimo” por seis anos. Arrocho fiscal fortíssimo “que não mate o paciente”. Capital privado e consumo como base do crescimento. Juros altíssimos naturalizados. Os ideólogos ligados ao mercado (e até ministros) perderam totalmente o recato
Queda brusca da popularidade do governo reflete frustração real e trágica. Lula 3 foi incapaz, até agora, de melhorar sensivelmente a vida dos que historicamente o apoiaram. Mas surgem, enfim, três sinais de uma incipiente virada. Movimentos sociais serão capazes de ampliá-la?
Renda da metade mais pobre dos trabalhadores brasileiros cresceu, mas está aquém do nível pré-pandemia. Eles ganham, em média, míseros R$ 824. Desigualdade continua brutal e expõe desafios estruturais que o Brasil deve enfrentar urgentemente
No momento em que surgem sinais de vida na Economia, Fazenda investe contra a valorização do salário mínimo. Fizemos as contas: recuperação no Lula 3 foi muito pequena; poder de compra está longe do de 2014; carestia pode corroê-lo mais. Como isso pode impactar em 2026?
O ataque aos gastos sociais é implacável. Vem da velha mídia, parlamentares, bancos… Além da Saúde e Educação, a Previdência– essencial para 150 milhões de brasileiros – está na mira. Mas a dívida pública, que drena bilhões do Estado, sequer é discutida
Reforma da previdência achatou o cálculo do benefício que, se não fosse a Constituição, poderia ser baixíssimo. Com informalidade, proposta de Tebet de desvinculá-lo do mínimo será duro golpe nos aposentados. No Chile, ação similar gerou catástrofe social
Contrariando os “sábios” do mercado, PIB avançará 3% este ano. Razões: fim do “teto de gastos”, alta do mínimo, queda do desemprego. Debilidade: a taxa de investimento segue baixíssima. Ou o Estado age, ou pode ser voo de galinha
Projeto do governo para taxar os “fundos dos super-ricos” despertou a cólera financista. É uma cruzada arrecadatória, alardeia a velha mídia, enquanto defende zerar o déficit primário e retirar da Constituição o piso da Saúde e Educação
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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