Após ser rechaçada no novo Fundeb, destinação de recursos públicos a escolas privadas retorna, sob disfarce, no Auxílio Brasil. Inspirada nos EUA, pauta é parte da “guerra cultural” e foi articulada por lobby de think tanks ultraconservadores
De herdeiro bilionário a magnata de investimentos suspeito de fraudes e corrupção, concorrência desleal, e superexploração de trabalhadores. Com verniz de filantropo, dribla legislação para financiar eleições, e mira o mercado privado de ensino
Fundações bilionárias, como Lemann, promovem serviços por aplicativos, focados em formação empresarial de educadores. Na pandemia, cobiça por soluções fáceis, como vulgarização do EaD, são nova jogada para reduzir ensino a fonte de lucro
Proposta de Guedes privilegia setor privado ao deixar de direcionar recursos às escolas – e obrigá-las à lógica da concorrência. Mais abastados poderão usar ticket para complementar mensalidade. Aos pobres, sobrará um ensino ainda mais deteriorado