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Após a “abolição”, faltou a Coroa assinar a carteira de trabalho. Até hoje, a precarização mostra suas raízes históricas profundas na escravidão. Data pode ser convite para refletir a formação da classe trabalhadora brasileira e seus novos desafios
Agora, o capital não se limita a informalizar. Mesmo as ocupações “com carteira” são precárias: prontidão sem fim, tarefas em casa, trabalho não pago, insegurança constante. Para um contra-ataque, é preciso recalibrar conceitos – e lutas!
Corporações migram em busca de mercados desregulados, sem “despesas sociais”. Internamente, países ricos expulsam imigrantes. Mas vale tudo na economia globalizada, como a imigração seletiva que incentiva fuga de cérebros do Sul global
Ser bloqueado no app – este é o medo constante dos entregadores. Isso leva a acidentes, insegurança alimentar e adoecimento mental. E plataformas desrespeitam leis que garantem proteção à saúde. Mas trabalhadores organizam-se por direitos e bem-estar
Manifestações confirmam desconforto com o desperdício da vida em empregos mal pagos, exaustivos e enfadonhos. Como a campanha pode ampliar-se e ser resposta ao capitalismo do séc XXI. Por que contra-argumentos são insustentáveis
Na América do Norte, desde a década de 70, a produtividade aumentou 65%; e salários só 17%. Sem tempo livre para descanso e lazer, o burnout corroi corpos e mentes. E também a democracia, pois alimenta o ressentimento e implode as esperanças por outro futuro
Há algo perverso nessa realidade baseada em sofrimento psicológico e hedonia depressiva. Primeiro fator a levar em conta sobre essa perversão: como a culpa é individualizada em cada jovem que sofre com a precariedade do sistema
Espalham-se, por todo o mundo, leis e jurisprudências que garantem direitos trabalhistas e impõem deveres às corporações. Aqui, um lobby poderoso bloqueia avanços e contamina governo e Congresso, com argumentos insustentáveis
Candidato a vice de Trump vê a si mesmo como branco pobre que ascendeu por esforço próprio – e cativa ao reafirmar o sonho da superação pessoal por esforço próprio. Uma isca para a classe trabalhadora pobre, em tempos de desalento político
A ordem do capital segue vigente. O que mudou foi sua forma. Assim como abandonou o fordismo, sistema cria hoje um novo regime de exploração, ainda mais brutal, pervasivo e apoiado na tecnologia. Só a luta política permitirá superá-lo
Não há mais bode expiatório. A taxa Selic continua a subir com o presidente do Banco Central, indicado por Lula. O resultado: alta no custo de vida, desaceleração da economia, concentração renda – e o risco de entregar o país para a ultradireita em 2026
Violência e racismo das PMs remontam ao período 1830-71. Burguesia colonizada e sem projeto assumiu o Estado. Promoveu branqueamento, dependência e repressão das “classes perigosas”. As elites jamais quiseram livrar-se desta garantia
O tempo em que elas foram espaços de formação, confrontos e diferenças parece distante. Reduziram-se a somatórias de vidas atomizadas, ou simples cenários de deslocamento. Reaprender a andar, olhar e escutar é uma resposta – um gesto de recusa à indiferença
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