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A “república livre” que colocou Egito de pernas para o ar — com seus personagens, corpos, vozes e acontecimentos extraordinários
Revolução no Egito, Tunísia e outros países árabes é mais um episódio de longo processo constituinte, desde o movimento nacionalista comandado por Nasser na década de 1950.
Com o exílio de Mubarak, manobras da junta militar no poder, assessorada pelo governo dos EUA, buscam manter o status quo, mediante mudanças pontuais e pouco significativas.
Árabes, abusados racialmente no Ocidente, tratados como atrasados por muitos derrubaram o homem que o Ocidente considerava um líder “moderado”.
Robert Fisk: Manifestantes em Tahrir Square têm o direito de ser cético, apesar da aparente estremecida do partido em governar Egito
Com muitos nomes cotados, regime e EUA querem mínimo de mudança real; manifestantes, o máximo, chegando até a “votar para presidente” por facebook e tuíter.
EUA e mídia alinhada forjam dicotomia caos x ordem, onde a continuação do governo servil ao ocidente seria a ordem, e a revolução do regime, o caos.
Recusa do ditador egípcio em renunciar pode precipitar golpe militar ou desfecho violento pela multidão, embora a diplomacia americana planeje a permanência de Mubarak até setembro.
Robert Fisk narra mais um dia de revolução: Seculares e devotos, ricos e pobres, centenas de milhares de pessoas, alegres, cantando, rezando, uma grande massa embala o Egito
A Revolução no Egito diverge do Irã em 1979, pois não há grupos fundamentalistas tentando se apropriar do movimento
Trump, sua âncora geopolítica, se vai. E fim dos R$ 600 o colocará ou contra uma multidão de desamparados, ou em choque com a “classe dos 0,1%”, sua escora principal. Mas para fazê-lo temer, falta oposição que vá além das vacilações liberais
O bolsonarismo penetra em terreno minado. Saberes ancestrais e um novo olhar à indústria farmacêutica. Os 60 bebês do Amazonas: retrato de um futuro asfixiado. O legado anticolonialista de Patrice Lumumba.
Há 60 anos, líder da libertação congolesa e defensor do pan-africanismo foi assassinado em conchavo entre EUA e Bélgica. Seu crime: lutar pela nacionalização dos recursos minerais de seu país. Como os movimentos atuais ressoam sua luta