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Até agora, Bolsonaro só conseguiu provar sua inabilidade política: ausência de projeto econômico, ministros incapacitados, rebaixamento diplomático – enquanto isso, nação padece diante de sua guerra contra os opositores e a democracia
Nos anos 60, cientistas foram corrompidos para semear dúvida contra campanha antitabagista. Hoje, aplicada às mudanças climáticas, mesma estratégia mira em evangélicos para impedir políticas públicas e sustentar poder de Bolsonaro
Não há apenas inabilidade brutal na demissão de Joaquim Levy. A seu substituto, um economista inexpressivo, Bolsonaro e Guedes encomendaram uma operação que renderá bilhões aos bancos privados
Como surgiu, ao fim da ditadura, a fixação em Gramsci, temível corruptor das ideias e costumes no Ocidente. Por que reacionários temem a luta desarmada. O papel de Olavo Carvalho, pateta que se tornou pop em tempos de miséria
Aprofundam-se, no governo, divergências entre a ala alucinada e a verde-oliva. Disputa não é apenas por cargos, mas pelo protagonismo no Planalto. Eis os quatro principais pontos de embate
Bolsonaro e Olavo de Carvalho tentam bani-lo com gritos e xingarias. Que tolos: quanto mais berram, mais dão razão ao educador que dizia: “a classe dominante brasileira jamais desjeará que as maiorias sejam lúcidas”
Governo tropeça. Mercado, antes eufórico, revê suas projeções. A boa notícia é que o capitão destrói seu próprio governo. A má é que a devastação do Estado, e dos direitos constitucionais, pode prosseguir mesmo assim
Abraham Weintraub, novo ministro, tem Olavo de Carvalho como referência e quer “varrer o marxismo cultural das universidades”. Sem experiência alguma em Educação, trabalhou em bancos e quer entregar a eles a Previdência
Paulo Guedes defende com fúria seus dogmas e mostra enorme ignorância sobre a gestão pública. Seu modelo é o de Pinochet, espécie de terraplanismo da economia. Ou seja: um ministro alinhado às sandices do guru do Planalto
Aos poucos, fica clara fórmula de Olavo de Carvalho para posar de “pensador” e enganar ingênuos: 90% de xingamentos e calúnias; 10% de ideias medievais – tudo embrulhado num marketing velhaco de ódio à “modernidade”
A cem dias das eleições presidenciais, um jovem líder cocaleiro sobressai como alternativa a Evo e Luís Arce. Evitou sucumbir à disputa interna no MAS. Preside o Senado e divide a direita. Quais suas chances de vencer e transformar?
Durante muito tempo, se tentou evitar a “queda do homem” a partir do mito de progresso civilizador, colocando o não-humano em segundo plano. E se a saída da agonia civilizatória, capaz de restaurar o humano, for abandonar sua dimensão mais egoica: o antropocentrismo?
Escritor uruguaio, morto há dez anos, realçava o encantamento das pequenas coisas que mostram a grandeza da vida. Assim, ele buscava “as pegadas da memória perdida” – em fábulas, relatos pessoais e lutas do passado. Inspirava a decifrar-nos: como sujeitos e coletividade
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