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Desemprego caiu, de fato. Mas movimento se deu em meio a grande número de desalentados, em especial em face da perda de direitos. Além disso, “Reforma” trabalhista tornou precárias também as ocupações formais, e persistem as graves desigualdades regionais e de gênero
Na América do Norte, desde a década de 70, a produtividade aumentou 65%; e salários só 17%. Sem tempo livre para descanso e lazer, o burnout corroi corpos e mentes. E também a democracia, pois alimenta o ressentimento e implode as esperanças por outro futuro
Hoje, boa parte dos tratamentos para a saúde mental não visa contribuir para a felicidade do indivíduo, mas mantê-lo produtivo no emprego. Renda Básica Cidadã e resgatar a ideia de “trabalho com propósito” poderão ser armas para mitigar o adoecimento?
Baixos salários, riscos físicos e peso do trabalho provocam “apagão” de profissionais. De 7,5 milhões de trabalhadores, só 2,6 são CLT. Pressão por entrega de obras multiplica horas extras e cria “leilão informal” entre concorrentes
É impossível impedir a expansão tecnológica e o aumento da produtividade. Mas não é impossível lutar pelos sentidos de sua chegada. Um deles é o mais importante: garantir que o ganhos alcançados sejam partilhados pelos trabalhadores e maiorias
A grande maioria das atividades modernas não é objetivamente necessária. Seria a “preguiça” uma forma de resistência? Uma ideia: no lugar da glorificação dos empregos inúteis e incessantes, definir o que é realmente necessário para uma “boa vida”
Agora, são os valores humanos que se alinham à lógica das máquinas, aponta o filósofo. Sua resposta: rejeitar uma alienação ainda mais intensa, no novo mundo desterritorializado do trabalho – de onde germina o nazismo contemporâneo
O mito da autonomia sob despotismo algorítmico. A pandemia e o megalaboratório de precarização via teletrabalho. Competição incessante: lógica oculta da uberização. Novo livro examina em profundidade uma metamorfose em curso
Com o veloz desmanche de direitos, a ultradireita promete “eliminar o peso do Estado”– e conquista parte dos trabalhadores. Esquerda precisa disputá-los, mas está atrasada às mudanças laborais — e sequer apresenta um projeto de social-democracia
Ela foi frontalmente impactada pela flexibilização. Sem postos qualificados e programas de apoio, restaram-lhe jornadas brutais, precarização da vida e desesperança. Só uma nova política criará tempo para educação, lazer e vida social
Com a IA e as TICs, reaparece velho fetiche – o da “superação” do labor humano. Inteção é óbvia: esconder uma precarização cada vez mais intensa, para torná-la irreversível. Felizmente, seguem vivos o trabalho, a revolta contra sua exploração e a busca de novos sentidos para ele
Estudo mostra: impostos sobretudo pelos EUA, embargos matam meio milhão de civis por ano, mais do que as vidas perdidas em batalhas. A maioria é de crianças e idosos. Geram dor e sofrimento incalculáveis aos países do Sul
Um diálogo entre psicanálise e marxismo mostra como apetite pela produtividade e o gozo insaciável são complementares. Conformar-se a uma vida sem sentido leva à (auto)exploração. Autonomia requer reinventar o desejo… e o mundo
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