Crônica africana. Como mega-corporações, o FMI e algumas ONGs usaram o discurso da “transparência” para capturar riquezas, privatizar o Comum e diminuir os Estados – tudo em nome de “modernizar” as economias do continente
Em seis anos, a empresa deixou de pagar R$ 2,8 bi em compensações aos municípios explorados – entre eles, Mariana. Além de R$ 4 bi em dívidas já caducadas. Sem efetivo e recursos, agências reguladoras enfrentam crise de inoperância: só 1% dos contratos é fiscalizado
Relatório revela: região do Congo onde se originou o atual surto é um epicentro da atividade das mineradoras estrangeiras no país – em especial a canadense Banro. Não seria a miséria imposta por essas corporações um fator da disseminação da doença?
Em 2023, 47% dos autos feitos pelo ICMBio por infrações na Amazônia não identificaram culpado. Gargalo no combate à devastação impede o Estado de aplicar R$ 210 bi em multas e é fruto da falta de fiscais e regulamentação fundiária