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No fnal do século XIX, ela divorciou-se de política, trocou de nome e pretendeu explicar as relações de produção como se fossem ciência exata. Foi aí, ao se enxergar acima da sociedade, que se reduziu a crença — num deus desumano e cruel
Crônica da macroeconomia mainstream, do pós-Guerra à pandemia. Como ela deixou de ser crítica e se rebaixou a uma “governança” automática, crente nos mercados e contrária às maiorias. Por que é impotente até para salvar o capitalismo
Por baixo do pano, governo trama retrocesso profundo. Se aprovada, proposta desmantelará Saúde e Educação públicas, Privatizadas, serão submetidas apenas à lógica do lucro. Restará ao Estado fornecer “cupons” aos mais pobres
Na sangrenta ditadura chilena, a tributação de livros atingiu o segundo maior patamar no mundo. No Brasil, contra a Constituição, ministro chicago boy ameaça privar o acesso da população pobre, e esmagar livrarias e editoras independentes
Contemporânea apenas na aparência, ela leva ao extremo dois dogmas do neoliberalismo: nega o caráter político do dinheiro e a liberdade dos Estados e sociedades para emiti-lo. A crise atual encarregou-se de sepultar ambos os mitos
Proposta de Guedes privilegia setor privado ao deixar de direcionar recursos às escolas – e obrigá-las à lógica da concorrência. Mais abastados poderão usar ticket para complementar mensalidade. Aos pobres, sobrará um ensino ainda mais deteriorado
Em relatório do Instituto Roosevelt, o despontar dos “novos progressistas”: querem recuperar dimensão política da Economia, frear corporações e usar tecnologias para reduzir desigualdades. Afiançam: ultraliberalismo é aberração passageira
Nos anos 70, modelo difundiu-se prometendo mais “liberdade”. Desigualdade evidenciou seu fracasso. Mas voltou e, mesmo esgotado, busca perpetuar-se pelo autoritarismo. Chile e Argentina mostram que nova onda pode ter fôlego curto
Novo livro tenta explicar como sistema que diz defender a liberdade gerou figuras como Trump e Bolsonaro. Explicação pode estar na auto-corrosão e niilismo a que estão sujeitas as sociedades quando creem no valor supremo do dinheiro
Seria possível restaurar um capitalismo civilizado e reviver as políticas de coesão social do pós-II Guerra? Que razões estruturais podem ter tornado esta via impossível, exigindo agora uma transição muito mais profunda, incerta e atrevida?
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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