A riqueza (ainda subaproveitada) do Teatro Slam. Incisivas, mas sem perder o humor, duas poetas-atrizes narram perrengues de artistas e trovam a mulher negra; em gritos e sussurros, denunciam o estupro e os sonhos roubados nas quebradas
Em duas autoras representativas do “movimento de poesia falada”, amores, identidade negra e aguerrida crítica ao machismo. Uma contundente forma de arte urbana, que conecta retórica à vida — e espanca e estanca os dramas da periferia