A chuva desaba sobre o ranchinho, onde a Ecomunidade começa a existir. De manhã, todos chegam para celebrar juntos, caiando as paredes; um ano de construção! Na cidade, meu coração bate como o desafio dos sapos: Estou? Não estou?
Sobem mais e mais prédios na metrópole: roubam o horizonte, encurtam o espaço, aceleram o tempo e apagam as estrelas. Mas, feito pião, a vida rodopia entre (e para além) destes mundos e fundos imobiliários. E, num mar de morros, outro viver começa a sair do papel…
Dois terrenos à vista para uma comunidade pós-capitalista. Num deles, vegetação nativa, riacho e relevo suave permitem ocupar até metade da gleba. Mas a história está apenas começando. É tempo de escolher — e arar terra, ideias e espírito
Encontrar o espaço ideal para uma comunidade pós-capitalista não é tarefa fácil. É preciso sentir a terra – e até acariciá-la. Matas, acesso à água e topografia são essenciais. Os próximos passos prometem, afinal, se hace camino al andar