Em dois livros recém-lançados no Brasil, o escritor francês Mathieu Lindon reescreve, a partir de uma ética homoafetiva, sua amizade íntima com Michel Foucault e o escritor Hervé Guibert. Um diálogo se tece com a obra final do filósofo, que ficou inconclusa, pulsante
Tão neoliberal, tão masculina, ideia de que o sexo parte de contrato prévio deve ser recusada. Pois o desejo atravessa-nos de desconhecido, implica que precisamos do outro para conhecer algo de nós – e destrói o mito do sujeito dominador de si