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O mito da Máquina permeou a história das civilizações. Agora, com seu triunfo, emerge um sistema tecnocrático que devasta o planeta. Há saída: conectar mutações tecnológica e filosófica da espécie humana, como propunha Milton Santos
Político uruguaio discute, inquieto, uma civilização sem a capacidade de se autogerir. A soberania dos mercados prosperou. Não há mais tempo: é inadiável que jovens discutam uma nova governabilidade global – solidária e cooperativa
Desde os anos 90, neoliberalismo desestrutura o mercado de trabalho. O Estado apostou em conviver com a desocupação em vez de combatê-la. Resgatar direitos, renda e identidade laboral exigirá sindicatos conectados a nova realidade
Desindustrialização, desnacionalização e endividamento opressivo sugam recursos da maioria para servir a interesses estrangeiros e uma elite local clientelista. Ao celebrar o bicentenário, temos a soberania por resgatar
Diante do ocaso do capitalismo, economistas ortodoxos vislumbram final feliz, com globalização sustentável e consenso produtivista. Mas nova era de catástrofe se aproxima – e mudar o rumo das coisas exige mais do que esperanças imaginárias
Pandemia e guerra afetaram as cadeias globais de abastecimento, mas causas profundas são outras. Entusiasmo empresarial que marcou o início do neoliberalismo parece esgotado. Vêm ai uma época de concorrência, disputas e risco de guerras
Demonização atual da Rússia expõe preconceito clássico do pensamento europeu, manejado pelas elites mas presente em Hegel e em Marx. Autores como Edward Said, Joseph Needham e Jack Goody ajudam a compreendê-lo e enfrentá-lo
Pandemia e guerra na Ucrânia abalaram um projeto que já capengava. Surge novo cenário, em que Brasil tem a chance de se reposicionar. Mas precisará constituir outra maioria política e apostar no Estado e em nova noção de desenvolvimento
A globalização perdeu o encanto e as ideias do Consenso de Washington estão em declínio. Há espaço para propor ação do Estado, em favor de direitos e proteção para as maiorias. Por hesitar em fazê-lo, esquerda abre espaço ao fascismo
Em resposta ao poder global das corporações, ao declínio da democracia e às desigualdades, surge um novo movimento. Propõe produzir segundo necessidades locais, viver frugalmente, distribuir as riquezas e desfrutar o tempo. Como fazê-lo?
Projeto para uma pesquisa-ação. O controle do capital sobre corpos e mentes nunca foi tão opressor, mas as velhas formas de enfrentar este domínio perderam eficácia. De que forma a tradição operaísta e diálogos nos novos mundos do trabalho podem apontar caminhos?
Fala-se, nos corredores da Esplanada, da possível saída do ministro. Muitos, então, cogitam um giro à esquerda na política econômica. Com eleição à vista, Lula deve decidir: empolgar as maiorias ou prosseguir com a conciliação? Há um pista para se inferir a primeira opção
A luta pela redução da jornada é também ecológica. Bruno Latour e Edgar Morin mostram que um novo regime climático exige também reorganizar produção e recursos – e priorizar, por exemplo, trabalhos com foco no cuidado com a natureza
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