Ao atingir a marca de mais de 50 mil palestinos mortos, governo israelense aprova a criação de uma agência para expulsar os habitantes que restaram. Mas nas ruas israelenses, cresce a pressão contra Netanyahu, após a violação do cessar-fogo
Documentário vencedor do Oscar, não é um filme de guerra usual. Traz imagens e narrativas de vidas luminosas na Cisjordânia. Mostra que sempre haverá uma aldeia a ressurgir das cinzas; a relançar as vozes, os corpos, arte e língua de um povo que resiste e se reinventa
Nos EUA, extrema direita retoma instrumentalização da queerfobia para mobilizar dois medos sociais. Em Israel, militares sionistas agitam bandeiras coloridas sobre as ruínas de Gaza e introduzem o pinkwashing brutal na sua guerra fundamentalista
Gaza foi arrasada. Será reconstruída? Agora começa a luta contra o apagamento. Memórias e traumas, disse um poeta, são “chama de seus herois”. Como apontou um escritor vítima do genocídio armênio: “ainda luto comigo mesmo para lembrar como foi”
Ministro da Cultura palestino, Atef Abu Saif estava no território sitiado, quando Israel começou o massacre. Em livro recém-lançado no Brasil, ele reporta os dias de terror e avalia: além dos corpos, o opressor quer sepultar a cultura. A arte pode preservá-la