Numa biografia magistral, emergem o revolucionário, o pensador anticolonial, o psiquiatra rebelde. E surgem com mais nitidez a relação com a psicanálise, a dissidência política após a vitória e a visão nuançada sobre o papel da violência
Sem compreender lugar da raça no discurso científico, é impossível entender horror dos manicômios no Brasil. Basta olhar as fotos: exclusão, ali, era sócio-racial – vide Lima Barreto. Se há um quadro da violenta história brasileira, Barbacena é sua tela
Educador sugere: o corpo pode ser peça fundamental de descolonização. Diante de modelos “catequéticos” de escolarização, a capoeiragem, a cultura das matas e o brincar são convites ao Cuidado, à prática de vínculo e à proteção comunitária
Da Amazônia à Palestina. Da África ao Caribe. Obra do psiquiatra martinicano é revisitada por autores do Sul global. Quem são os condenados da terra hoje. A nova faceta colonial: as polícias. A dominação pelo trauma. A cura: o poder comunitário