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O que pode proteger a democracia dos fascistas não são os acordos e instituições, mas as emoções tomando as ruas, eletrizando o país. E um horizonte de mudanças profundas em uma sociedade que, sem elas, ruma para a auto-destruição
A mulher de um espião poderia ser definido como a mescla de thriller político e drama amoroso. Mas vai além: num país tomado pelo fascismo, escancara o terreno movediço da fidelidade: ao país, a uma pessoa ou à humanidade?
Dos integralistas nos anos 1930 até hoje, no seio das igrejas e polícias, por três vezes o fascismo se converteu em uma ameaça social e política no Brasil. A análise dessas emergências mostra uma presença que precisa ser sempre combatida
A globalização perdeu o encanto e as ideias do Consenso de Washington estão em declínio. Há espaço para propor ação do Estado, em favor de direitos e proteção para as maiorias. Por hesitar em fazê-lo, esquerda abre espaço ao fascismo
Que estrangeiros se alistem para defender um povo ou uma causa em outro país não é novidade. Mas o que move os “voluntários brasileiros” escapa das explicações convencionais. Exceto se a fantasia da guerra já não precisar de uma causa
Em 2018, ex-capitão baseou sua campanha nas redes sociais. O troco, agora, pode vir de outro chão. Luta para vencer o fascismo deve nascer no asfalto — periferias e centros urbanos — e estabelecer um programa de transformações reais
Boric conviverá com Parlamento dividido e alianças com a centro-esquerda podem evitar sabotagens à nova Constituição e retorno da ameaça fascista. Mas o essencial será a mobilização social – para enterrar décadas de neoliberalismo
Nas ideias do pensador alemão, chaves para entender as lógicas do gabinete do ódio. Ao mobilizar tendências subterrâneas, ele visa transformar fissuras sociais em virtudes – e, assim, insuflar “disposição para o medo” frente a sua agonia e contradições
Obra recém-lançada no Brasil investiga trajetória teórica de Hayek e von Mises e sustenta: seu alvo sempre foi bloquear a participação popular e a democracia real. Para impor lógica dos mercados, eles defenderam mão forte do Estado e ditaduras
Bolsonaro atirou no pé – mas falta algo para afastar a ameaça fascista. Sem alternativa “segura”, neoliberais hesitam em romper. E parte da esquerda quer enfraquecer presidente, mas ainda o elege como adversário preferencial em 2022
Em fábula sobre o “empoderamento” nos limites do capitalismo, a princesa desperta e aprende que deixou de ser submissa. Agora, é livre, deseja e age, porque é “excepcional”. Então, uma proposta da Disney faz-lhe pensar na luta de classes
Autor de A Estrada e o Violeiro, que marcou os festivais dos anos 1960, enveredou também pela pesquisa afetiva, provocação poética e crônica musical. Estaria condenado ao ostracismo, como disse certa mídia? Na estreia da coluna Outras Canções, um mergulho em sua obra e persona
Só em 1998 que a população quilombola foi reconhecida como sujeitos de direitos. Mas acessá-los está condicionado à titulação de seus territórios – uma utopia distante para muitos, embargada por violência e ameaças às lideranças que lutam por liberdade e reparação
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