Escritor que morreu neste sábado retratou os brasis do absurdo, em suas crônicas da vida privada. Narrou o cotidiano como palco onde se atua sem ensaio. Um casal brigando pelo controle remoto era uma Guerra de Troia. E ria com seriedade da condição humana
“Chegou este tempo da peste e ela está em isolamento como eu. Às vezes, penso que a dama de branco é a própria morte. Sei que isso é um modo de prendê-la e logo me penitencio […] A morte não passa de uma obsessão minha”